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ASSEMBLÉIA. Projetos sobre Brigada e Magistério ficam para 2010. Quem acredita?

Pressão das categorias, que lotaram as galerias, o principal fator a influenciar a decisão dos deputados
Pressão das categorias, que lotaram as galerias, o principal fator a influenciar a decisão dos deputados

A grande realidade é que duas corporações, a Brigada Militar e o Magistério, mostraram que, pelo em relação a elas, a base do governo Yeda Crusius é frágil. O resto é discurso. Que pode até ser bom, mas não vai além disso. Afinal, objetivamente, os partidos aliados não conseguiram um mínimo de unidade (já que têm maioria) para votar projetos do interesse extremo do Palácio Piratini. Que acena com, após a retirada do regime de urgência que impunha a votação até ontem, um retorno em 2010.

Agora, fica a pergunta: quem acredita que, num ano eleitoral, em que a quase totalidade dos deputados é candidata á reeleição ou, mesmo, a uma vaga na Câmara, em Brasília, será possível aprovar qualquer coisa que entre em desacordo com as categorias? Hein?

Sobre o que aconteceu nesta terça-feira, e como tudo começou, com a rejeição do primeiro dos quatro projetos relativos à Brigada Militar, acompanhe material distribuído pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa. O texto é de Michele Limeira, com foto de Marco Couto. Confira:

Projeto aumentando contribuição previdenciária da Brigada Militar é derrubado

O Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 296/2009, que prevê aumento da contribuição previdenciária dos militares estaduais para 11%, foi rejeitado por 51 votos contrários, obtendo unanimidade de votos na sessão extraordinária de hoje (terça, 22). A votação ocorreu após o líder do governo no Legislativo, deputado Pedro Westphalen (PP), anunciar o acordo com os líderes de bancadas para retirada dos outros três projetos (PLs 297, 298 e 299) referentes à segurança pública. Em seguida, o presidente encaminhou a votação em bloco de requerimentos de retirada do regime de urgência de 15 projetos de lei.

O recuo do governo veio em meio a pressões das galerias e manifestações contrárias à proposição do governo. Não foram somente os deputados de oposição que partiram em defesa da Brigada Militar. Parlamentares de partidos da chamada base aliada, como Nelson Härter e Alexandre Postal, do PMDB, manifestaram posição contrária ao projeto. “A BM quer salário, governadora. Se a senhora quer segurança, forneça os meios. Voto contra este projeto e sou a favor da BM”, disse Härter, referindo-se à governadora Yeda Crusius. “Os projetos não estão maduros”, observou Postal, tentando adiar a votação.

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SOBRE A RETIRADA DO REGIME DE URGÊNCIA DE OUTROS 15 PROJETOS, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

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