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FARTURA. Não demora e o Brasil poderá ter quase 60 partidos. Um deles, o PPL

Werner Rempel: o PPL tem nítido matiz nacionalista. Mas, e o Partido Pirata?
Werner Rempel: o PPL tem nítido matiz nacionalista. Mas, e o Partido Pirata?

O Partido Patria Livre é apenas um dos quase 30 partidos que querem obter seu registro definitivo no Brasil. Aliás, o PPL, que tem em Santa Maria um vereador, o ex-petista e ex-peemedebista Werner Rempel, já obteve o registro provisório, pelo menos no Rio Grande do Sul e está apto a disputar as próximas eleições.

Mas, se os defensores da Pátria Livre têm uma nítida conotação ideológica, com matizes nacionalistas bem claros, a maioria das siglas minúsculas que buscam um lugar no espaço político-partidário brasileiro, cá entre nós, beiram o exotismo. E dificilmente conquistarão as quase 500 mil assinaturas necessárias, entre outros requisitos.

Sobre essas agremiações, digamos, estranhas O Estado de São Paulo publicou reportagem neste final de semana. É uma leitura interessante, creia. O texto é assinado pelo jornalista Moacir Assunção. A foto (de arquivo) é de Julio Mota, da assessoria de imprensa da Câmara/SM. Confira:

Brasil pode chegar a 58 legendas se nanicos obtiverem registro

…Nada de somente PT, PSDB ou PMDB. No futuro, eleitores mais à direita poderão votar no Movimento Integralista Brasileiro (MIB), os que preferem a esquerda terão a possibilidade de optar pela Liga Bolchevique Internacionalista (LBI) ou pelo Partido Comunista Revolucionário (PCR). Os de espírito mais alternativo poderão depositar suas esperanças no Partido Pirata. Se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovar a fundação das novas legendas, o Brasil pode chegar a 58 partidos ante os 27 que existem atualmente. Trinta e uma novas agremiações aguardam a oportunidade de se tornar partidos.

A questão, para o eleitor, será descobrir quem, dentro dessa sopa de letrinhas, tem propósitos de realmente representar setores da sociedade. E quem pretende apenas vender seu espaço na TV e no rádio para partidos maiores ou se tornar “língua de aluguel”, encarregando-se de atacar rivais na defesa de interesses de terceiros, em troca de cargos ou dinheiro.

Os cientistas políticos demonstram inconformismo diante da ideia de fundar novos partidos. “Isso confunde mais ainda o eleitor. Hoje, já temos um número exagerado de legendas, o que distorce o debate eleitoral e dá margem para todo tipo de negociações espúrias”, argumenta o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marco Antonio Teixeira…”

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