É bastante provável que José Roberto Arruda, o governador do Distrito Federal, e, no âmbito executivo, o principal nome do partido Democratas, seja excluído (ou expulso ou desfiliado ou que nome se queira dar ao defenestramento dele) dos quadros da agremiação. Mas não há dúvida que o desgaste político institucional do DEM está posto, goste-se ou não.
Mas, a par disso, há a sem-vergonhice pessoal do sujeito – que é bom lembrar (nessas horas um “esquecimento” bate nuns e noutros), era bastante cotado para ser o candidato a Vice-Presidente da República na chapa a ser liderada pelo PSDB, o principal parceiro dos Democratas na política nacional.
De todo modo, algumas coisas começam a vir ao público, inevitavelmente. Confira, por exemplo, nota publicada nesta segunda-feira na seção “Painel”, do jornal Folha de São Paulo, editada por Renata Lo Prette e reproduzida na página de Ricardo Noblat na internet. A foto é de Fabio Rodrigues Pozzebom, da Agência Brasil. A seguir.
“Linha do tempo
De Arruda, há quatro meses, em entrevista, sobre qual seria o seu limite para o fisiologismo na máquina pública: “É o limite ético. É não dar mesada, não permitir corrupção endêmica, institucionalizada. Sei que existe corrupção no meu governo, mas sempre que eu descubro há punição”.
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos produzidos e/ou comentados pelo jornalista Ricardo Noblat.
O próprio DEM reivindicou para si o discurso e a prática da ética fazendo de conta que fatos ocorridos no passado não lhe diziam nada, achavam que mudar de nome de PFL para DEM mudaria tudo mas se esqueceram que boa parte de suas figuras costumam ter problemas com esse assunto.
E não existe mensalão de Brasilia é mensalão do DEM!!
E são do partido aliado do Serra e da Yeda não adfianta escamotear a verdade o Homem era cogitado para vice do Serra!