SUCESSÃO GAÚCHA. Fogaça está intimando seus aliados, para isolar o PT. Tiro pode sair pela culatra
Antes de mais nada, reproduzo nota do normalmente bem informado (opiniões a parte, das quais discordo frontalmente) jornalista Políbio Braga, na página que ele mantém na internet. Logo abaixo, o meu comentário. Confira:
“Agora Fogaça só concorre se contar com o apoio prévio do PTB
O prefeito José Fogaça avisou a quem interessar possa, que só concorrerá ao Piratini se sair com o apoio do PDT e do PTB.
. Ao PTB, o PMDB reserva a posição de vice-governador”
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: embora uns e outros possam dizer que falta muito tempo e bastante coisa ainda vai rolar por baixo da ponte, o fato é que os partidos estão, desde já, tentando formar as alianças que concorrem ao Palácio Piratini em 2010. E algumas questões parecem já obter resposta.
A primeira delas é que teremos, apesar da boa vontade e da legítima intenção política de Beto Albuquerque, do PSB (que busca viabilizar-se por uma “terceira via”), três candidaturas fortes para o Governo do Estado. Uma será encabeçada por Tarso Genro, do PT, outra será liderada pelo PMDB, muito provavelmente com José Fogaça, prefeito de Porto Alegre, na cabeça, e a terceira liderada pela atual governadora, Yeda Crusius, do PSDB.
O jogo peemedebista, objeto desta nota (outras situações merecerão análise assim que o momento se oportunizar), parece claro. Bem, pelo menos o que joga Fogaça. Ele quer ter o apoio de todos os que com ele governam Porto Alegre, exceção feita ao PP – que parece se encaminhar para uma dobradinha com a tucana Yeda Crusius. Mas do PDT e do PTB o peemedebista não abre mão. E os intima, a ser correta a nota de Políbio. Inclusive, e esta é uma dedução claudemiriana, objetivando isolar o PT, que sonha com o PDT na chapa, cedendo até o posto de vice de Tarso.
Já o pedetismo não se conforma apenas em ter José Fortunati prefeito da capital por dois anos e meio, com a necessária renúncia de Fogaça. Quer também a vice-governadoria. E acena com a possibilidade de um acordo com o PT de Tarso.
Aparentemente, o PMDB e Fogaça não levam esse fato muito a sério. Tanto que insistem em ter o PTB como parceiro na majoritária principal. Podem levar os trabalhistas. Podem. Mas o risco de perder o PDT não deve ser subestimado. E aí, pergunta o repórter: se o pedetismo ficar com Tarso, mesmo tendo o vice-prefeito de Porto Alegre, Fogaça desiste? Ele diz que sim. Pooois é.
Resumo da ópera: talvez seja, meeesmo, muito cedo para definições. Ou haverá gente ficando a pé, se insistir demais.
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas publicadas pelo jornalista Políbio Braga.
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