SUCESSÃO GAÚCHA. Yeda se alça, tem Fogaça como alvo e vê Tarso no segundo turno
Com a governadora livre da ameaça de processo e a CPI da Corrupção sufucada na Assembléia Legislativa, ao lado de um discurso de correção das finanças do Estado, Yeda Crusius já imagina ser possível concorrer e competir de fato por mais um mandato de quatro anos no Palácio Piratini.
Mais que isso: a estratégia parece bastante clara. De um lado, com a convicção de que um dos dois finalistas de 2010 será o petista Tarso Genro, o enfrentamento inicial será mesmo com José Fogaça, do PMDB. De outro, formalizar uma aliança com o PP (com grande organização estadual, ao contrário dos tucanos), a quem caberá a vaga de vice – que, porém, terá que ser da confiança de Yeda, para evitar o “fator (Paulo Afonso) Feijó”.
Aliás, conforme a jornalista Rosane Oliveira, na coluna PÁGINA_10, de Zero Hora, os nomes preferidos seriam o deputado federal Luiz Carlos Heinze ou Celso Bernardi. Mas, sobre a movimentação de Yeda Crusius e seus aliados, uma interessante reportagem é publicada na mesma ZH deste domingo. O texto é de Leandro Fontoura, com foto de Jefferson Bernardes, da AI/Piratini. Confira:
“Tucanos apostam em escalada rumo à reeleição
A entrada do prefeito José Fogaça (PMDB) na disputa pelo Palácio Piratini levou alívio e preocupação aos aliados de Yeda Crusius (PSDB). Isso porque as baterias da oposição, até então concentradas na governadora, se voltam para o peemedebista, oferecendo mais espaço para Yeda respirar.
Por outro lado, Fogaça é considerado um obstáculo mais difícil de ser transposto, já que não passou pelo desgaste de governar o Estado. Entre os integrantes do núcleo do governo, há a compreensão de que Yeda e o prefeito de Porto Alegre irão brigar por uma vaga do segundo turno da eleição de 2010. A outra estaria reservada ao ministro Tarso Genro (PT), líder nas pesquisas. Como o prefeito da Capital aparece em segundo lugar nos levantamentos, o plano dos aliados de Yeda é fazê-la alcançar 20% das intenções de voto nos três primeiros meses do ano que vem.
Tal ambição era considerada impensável poucos meses atrás, quando Yeda era alvo de um pedido de impeachment e respondia como ré a um processo de improbidade administrativa na Justiça Federal de Santa Maria. Com o arquivamento do impeachment na Assembleia e o entendimento do Tribunal Regional Federal de que a governadora não pode ser julgada em primeira instância, o PSDB ganhou fôlego…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SUGESTÃO ADICIONAL – confira também o TEXTO “Piratini aposta na reconstrução da imagem”, publicada na mesma edição de Zero Hora.
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