“…A simplicidade da frase é diretamente proporcional à sua força. Afinal, o que explicaria, caso alguma divindade dotada de discernimento e bondade de fato existisse, a sucessão de tragédias sociais e de desastres naturais que em seqüência atingem o país mais pobre das Américas? Algum tipo de sadismo onipotente ou de intolerância religiosa contra o país do vodu? Ou seria imaginável, mesmo sob a ótica do Velho Testamento e do seu deus guerreiro e vingativo, que um ser plenipotenciário, venerado por bilhões de pessoas, poderia acordar azedo, calçar suas botas, vestir seu casaco, olhar para o arcanjo mais próximo e dizer “hoje o Haiti vai ver o que é bom pra tosse”?
Antes que alguém levante o descarado argumento dos “mistérios da fé e da vontade divina”, lembro que não há dogma, seja de que religião ele for, capaz de resistir às imagens de corpos enfileirados nas ruas de Porto Príncipe. Homens, mulheres, crianças, velhos nascidos no Haiti e também muita gente de outros lugares que exercia sua solidariedade militante (muitos em nome da fé, como Zilda Arns) auxiliando na reconstrução do país…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Haitianos, abandonados por deus?”, de Luciano Ribas, colaborador habitual deste sítio. Ele foi postado há instantes, na seção “Artigos”. Boa leitura!
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