A realidade é que a Caixa Econômica Federal age como um banco comum (e normalmente extorsivo) quando se trata de financiamento. Não importa que seja para capital de giro, compra da casa própria ou, como é o caso, do financiamento estudantil para quem não tem outra forma de ingressar numa instituição superior.
Basicamente é essa a minha dedução, acerca dos desencontros entre a CEF e o MEC, no caso do financiamento estudantil. O tema foi tratado em reunião com representantes dos financiados, dos parlamentares gaúchos Paulo Pimenta (PT) e Sérgio Zambiasi (PTB), com dirigente da Caixa. E que motivará outra reunião, esta com o Ministério de Educação.
Sobre o que aconteceu no encontro desta quarta-feira, e mais detalhes, acompanhe material distribuído pela assessoria de Pimenta. A foto é de Ricardo Lopes. A seguir:
“Caixa Econômica Federal promete simulador para tornar mais transparente o novo cálculo do Fies
Na tarde desta quarta-feira (24), o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), o senador Sérgio Zambiasi e a líder do Fies Justo, Daniela Pellegrini, estiveram na Caixa Econômica Federal em mais uma tentativa de negociação para que seja cumprida a nova lei do Fies, que reduziu os juros de 9% a 3.5% para todos os contratos e aumentou o prazo para quitação do saldo devedor para até três vezes o tempo do curso.
A principal reclamação por quem buscou o financiamento estudantil é a falta de orientação e, em alguns casos, até mesmo o desconhecimento própria Caixa da nova lei do Fies, sancionada na segunda quinzena de janeiro desse ano. Outra questão observada é a insignificativa redução no valor das parcelas mensais.
Conforme o Secretário Nacional de Clientes de Renda Básica da CEF, Milton Krüger, a Caixa já aplicou a redução dos juros, e defende que a longo prazo a redução do saldo devedor será significativa. Por solicitação do deputado Pimenta, a Caixa vai disponibilizar um simulador para tornar mais transparente o novo cálculo do saldo devedor e para que o beneficiário do financiamento estudantil possa fazer a comparação entre o saldo atual e o saldo antigo.
Já quanto à extensão do prazo de pagamento, que possibilitaria um redução efetiva no valor das parcelas e, consequentemente, maior desconto final no saldo total, segundo a CEF, é preciso um comunicado oficial do Ministério da Educação. Para resolver essa questão, Pimenta, Zambiasi e o Movimento Fies Justo estarão reunidos com o Secretário-executivo do MEC, Henrique Paim, nesta quinta-feira (25), às 18h30.
Segundo Pimenta, é preciso um entendimento entre o MEC e a Caixa Econômica Federal de que o Fies é um programa com caráter social e não deve ter como objetivo a acumulação de recursos. A líder do Fies Justo promete mobilizações com intuito de sensibilizar o Governo Federal para que seja encontrada uma forma à regularização das dívidas do Fies. “Continuaremos em busca de soluções para melhorar o programa de financiamento estudantil”, disse confiante a líder do Fies Justo.”
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