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PREFEITURA. Decisão de Schirmer sobre interina de Aguirre conseguiu descontentar todos os partidos

Ninguém espere, por favor, manifestação pública. Isso, não. Mas tente conversar, sem microfone, câmera ou gravador (pode ser até de celular) por perto. E se deparará com três fatos absolutamente inequívocos, acerca da mudança compulsória na secretaria municipal de Educação, a partir da renúncia do então titular, Pedro Aguirre, substituído interinamente pela procuradora Anny Desconzi.

Magali: nome, sobrenome e partido. Mas não será secretária. Pelo menos, não na Educação

Antes, uma observação necessária: Aguirre foi uma escolha pessoal do prefeito. Não tinha o respaldo de nenhuma das quatro principais organizações políticas que respaldaram, em 2008, a chapa liderada por Cezar Schirmer e José Farret. No caso, pela ordem: PMDB, PP, PSDB e DEM. O que não quer dizer que Aguirre não era respeitado. Apenas que nenhuma das siglas mantinha qualquer compromisso com o professor. Quem tinha, ou não, era o prefeito. Ponto.

Agora, os fatos, a partir das conversas que tive entre o início da noite de quarta-feira e o meio dia de ontem:

1) Ninguém tem nada contra Anny Desconzi, nem apresenta qualquer restrição à capacidade e as condições para o exercício das funções para as quais agora foi deslocada, acumulando com o (já pesado) cargo antigo, na procuradoria jurídica.

2) Consideram, de outra parte, que, inclusive por estratégica, do ponto de vista político e social, a Educação não poderia ter um secretário com mandato tampão. Afinal, é preciso tratar do assunto de outra forma, tendo em vista o que se pretende mais adiante, e não apenas agora, para iniciar o ano letivo. E

3) As agremiações que sustentam politicamente o governo estão pê da vida por não ter sido ouvidas agora, acerca do substituto de Pedro Aguirre. Afinal, já passou um ano de governo e – é o sentimento dominante, não necessariamente único – o prefeito “não dá a mínima” para os partidos, especialmente os coligados.

OPINIÕES CLAUDEMIRIANAS:

1) É legítima a manifestação, mesmo que à meia luz, feita pelos dirigentes partidários. Ela se amplia para outros setores políticos próximos ao poder. Mas também é verdade que até as pedras usadas na construção do Centro Administrativo sabem que o prefeito Cezar Schirmer (por mais que o próprio diga o contrário) é centralizador. Seeeempre foi assim, inclusive no partido que ajudou a fundar, criar e desenvolver em Santa Maria.

2) Na verdade, na verdade, o que os partidos gostariam de ver no comando da Educação seria um educador com vocação e trabalho político, de preferência consolidado. Cá entre nós, esse educador tem nome, sobrenome e partido. No caso, a ex-vereadora e professora Magali Marques da Rocha, do PMDB.

3) Parece claro que, se a solução foi caseira, e esta não foi Magali, o prefeito não a quer como secretária. Pelo menos não na Educação.

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Um Comentário

  1. E isto que vc escutou através da “Rádio Corredor” (Prefeitura) tem fundamento sim Jean,…eu já tinha dito em outro tópico que a procuradora Ane é na verdade o “Poder por trás do Poder” na Prefeitura Municipal de SM,…já era assim na época do Valdeci e permaneçe hoje com o Schirmer.

  2. não pensem que a Bacharel aceitou o cargo para ajudar o governo. Ouvi na Rádio Corredor(Prefeitura), e vindo de “amiguinhas” dela, que aceitou porque como Procuradora o valor da FG é menor que de Secretária, uma vez que na reforma do Pippi a PGM passou a ser uma Superintendência, e acumulando ela recebe o valor mais alto e fica com o poder da Procuradoria.
    Mas a queimada do governo na professora Magali foi grande e só tem desculpa se for verdade que estão usando a ida da Bacharel para a SMED para tirá-la da PGM e depois queimá-la. Isso é conversa de gente grande, acho melhor esperar prá ver.

  3. Acho que sei o motivo da não nomeação da ex-vereadora: o prefeito pode ser tudo, menos burro, e deve saber que ela é políticamente muito fraca, não consegue sequer manter a linha numa discussão polêmica.
    Lembro muito bem de uma audiência pública na Câmara de Vereadores, oportunidade em que ela mostrou todo o seu despreparo.
    Se não for apenas um mandato tampão, penso que a procuradora pode surpreender.

  4. quero dizer que o prefeito Cezar Schirmer agora não presisa mais ouvir niquem pois ja realizou o seu grande sonho ser prefeito de santa maria e outra pra que ouvir se quem da as cartas é o secretario tubias nemquem ouvio oque mesmo disse que agora iria chamar as escolas de samba de santa maria para conversar e botar a trabalhar,ele tambem ja disse que o lider do governo faz oque ele quizer pois o titular da cadeira é ele e isto que dissse numa roda de amigos em i é que esta acontecendo no governo este secretario faz oque quer e niquem tem nada que ver assim é o prefeito pros partidos que o ajudaram relizar o seu sonho
    agora não preciso mais ouvir vcs ja realizei meu sonho de consumo ser prefeito da minha cidade.e só ouso meu pupilos e meu afilhado.

  5. poxa vida:Magali Marques Da Rocha sempre defedendo seu partido e agora o Sr:Prefeito Municipal Cesar Schirmer queimou ela na cara achei que seria automatico a saida de Aguirre e a entrada de professora Magali…adianta defender eles…he.he.he…dai o PDT,PTB ETCCCC…tudo com cargos e apoiram PIMENTA…HE.HE.HE governo tem que dar rizada.

  6. Gostem ou não, o fato é que o prefeito decidiu. Aliás, o administrador tem que decidir. O pecado é a omissão. Voltemos ao passado. Em 2001, o prefeito Valdeci assume com o secretariado indicado pelas correntes partidárias (PT) e mais um indicado do PSB e outro do PC do B. Passados menos de dois anos, em novembro de 2002, o prefeito petista faz uma reforma do secretariado e inclui nomes da sua cota pessoal. E, a partir de então, passou a ser assim. Em 2005, após a reeleição, Valdeci manteve a prática. Havia pedido “carta-branca” para concorrer e assim foi. Nomeou secrerários da sua confiança, inclusive alguns neófitos, como foi o caso de Paulo Ceccin, no Turismo. E aí, e o PT e os demais partidos, foram ouvidos? Não, foram apenas comunicados. Portanto, o que Schirmer faz não é novidade. É importante a democracia e ouvir os aliados, no entanto, os administradores com boa visão política sabem que não podem se tornar reféns.

  7. E a secretária encontrada como solução caseira também está usando soluções caseiras para reslover os problemas da smed.
    1. Problemas que ela não pode resolver passam para outras secretarias como é o caso dos recursos humanos e merenda escolar (passam a ser de competência das secretarias de gestão e desenvolvimento rural, respectivamente. Uma pergunta: os secretarias das 2 pastas citadas estão interessados em receber essa demanda?
    2. Como não querem nomear funcinários para as escolas, vão tirá-los de outras secretarias, tipo “pelar um santo para vestir outro”. A essa altura os funcinários devem estar em polvorosa querendo saber que critérios serão usados para o remanejo.

  8. Tostaram a professora e vereadora Magali. Ela que tanto esforço fez na campanha e na Câmara defendendo a eleição schirmista. Centralizador é apelido. O prefeito é mega centralizador. Se os partidos esperarem serem consultados para algo na administração é melhor pegar uma cadeira daquelas de praia, reclinável, que permite ao cidadão deitar se assim quiser.

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