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DOIS PESOS… Mídia adora filmar clandestinamente. Mas detesta quando é filmada

Muito interessante o texto de Marcel Stefano, publicado no sítio do excelente jornalista Luis Nassif. Trata da curiosa (Estapafúrdia? Temerosa? Estranha?) reação da mídia ao fato de as fontes também resolverem filmá-la. Isto é, até ontem, qualquer jornal, rádio ou TV poderia gravar ou filmar, inclusive ou especialmente sem o consentimento da fonte e estava tudo bem. Por que, agora, que também se dá o contrário, virou “ameaça à liberdade de imprensa”?

Boa discussão, muito boa, penso eu – do ponto de vista da sociedade. E não de grupos de mídia que, afinal de contas, são um negócio. E, no caso eletrônico, concessão pública. Vale a pena ler, inclusive para discordar, se for o caso, o que escreve o Stefano, que toma como base para expor o seu ponto de vista, dois casos concretos: o Blogue da Petrobrás e as atitudes recentes da Guarda Municipal do município paulista de Guarujá. Mas poderia, cá entre nós, tratar de prática bem mais perto de nós, que é comum nos veículos gaúchos. Ou pelo menos em um deles. Confira:

A tecnologia a favor da notícia

O site COMUNIQUE-SE soltou a notícia que depois do Blog da Petrobrás, agora a GM do Guarujá está filmando as atitudes da imprensa.

Incomodada por se tornar vidraça, a mídia agora reclama de estar sendo constrangida. É aquele negócio, só a mídia tradicional pode constranger, quer dizer, filmar. Quando o inverso acontece, a filmagem ganha novo nome: constrangimento.

É assim que age a imprensa. Ela vive em seu mundinho paralelo, em seu Estado paralelo onde ela pode tudo e ninguém pode nada. A imprensa pode filmar, mas não pode ser filmada. Pode criticar, mas não criticada. Pode julgar e não pode ser julgada. Caso aconteça, corre alegar estar sendo cerceada na “liberdade da imprensa”. Os destemidos repórteres viram frágeis quando são alvos dos mesmos métodos que usam para observar o outro. Risível, no mínimo.

Isso acontece pois a mídia não se deu conta ainda que não pode viver em um Estado paralelo, onde regras e leis só valem para os outros. Qual o medo de ser filmada? Quem age na legalidade não teme ser filmada.

Até tempos atrás, a mídia batia nas entidades que precisavam dos meios de comunicação para se defender. Com a internet, essas mesmas entidades encontraram seu próprio veículo de comunicação para se manifestar e protestar contra os abusos e absurdos publicados por determinados veículos…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados no sítio do jornalista Luis Nassif.

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