PREFEITURA. Mulheres avançam um tantão, nas mudanças de Schirmer. Cinco delas terão bastante poder

Reconheço, desisti de esperar. Não adianta me perguntar: nãããão sei quando o prefeito Cezar Schirmer anunciará publica e oficialmente as mudanças que pretende fazer. Embora, ressalte-se, vários nomes e até as secretarias a ser criadas e/ou recriadas (sob outro nome, para não lembrar o governo anterior) já sejam de domínio – quase – público.

A colega Priscila Abrantes, inclusive, e com um muito bom tratamento gráfico, mostrou com bastante precisão o que está para acontecer no governo da comuna, em uma REPORTAGEM legal publicada neste sábado pelo Diário de Santa Maria. É verdade que a “Pri” é uma lady e não usou a expressão que cunhei há dois sábados, na coluna Observatório (a reforma administrativa foi para as cucuias), mas é aquilo mesmo que ela colocou. Só faltam alguns nomes – mas isso o prefeito tenta esconder de todo mundo. Se é que ele próprio sabe de algum.

Ainda assim, alguma coisa já é possível noticiar. Por exemplo: cinco  mulheres terão funções bastante relevantes no redesenho do governo comunal. Uma delas está desde o início da administração, em posição chave: a procuradora Anny Desconzi, curiosamente a única figura remanescente da administração Valdeci Oliveira. Tão importante e da confiança de Schirmer que atua há dois meses como interina numa pasta estratégica, a da Educação.

Outras duas também já são conhecidas de todos. Ana Beatriz Barros, pinçada da secretaria de Finanças, onde atuava como adjunta, para ser a secretária Geral de Governo. Parêntese. A possível mudança, ou manutenção, para Chefe de Gabinete, que deve acontecer, é para não repetir um nome do governo anterior. Parece que quem cuida dessa questão de nomenclatura tem fixação. É igual à gestão Valdeci Oliveira? Então muda. Que coisa! Fechar parêntese. Então, Ana Beatriz será Chefe de Gabinete e ponto. Mas com a função de XERIFE da administração, pondo o pessoal a trabalhar. Isso muda. O atual Chefe vai cuidar das articulações político-institucionais e do relacionamento com a Mídia (se bem que não retornou até agora dois telefonemas deste repórter – que talvez não seja considerado mídia, e sobre isso não há muito a fazer).

A terceira já confirmada, entre as mulheres que ascendem no poder municipal, é Magali Marques da Rocha. Gostem ou não da expressão (e houve quem brincasse com o termo, na manhã de sábado, na Feira do Livro), a professora e ex-vereadora será mesmo a TUTORA de Nabor Ribeiro, na secretaria do PAC – pelo volume de recursos e importância estratégica, de longe a mais inoperante em 16 meses de administração.

Assim, procuradora, xerife (ops, Chefe de Gabinete ou Secretária Geral de Governo) e tutora (ops, secretária adjunta do PAC) são três nomes já conhecidos e, no caso da primeira, afirmados no governo. E quem são as outras duas mulheres, das quais ainda ninguém falou? Leia na próxima nota, que publicarei em alguns minutos, e saberá.

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