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PREFEITURA. Schirmer decide sobre secretariado sem ouvir os partidos. E assume sozinho todos os riscos

Schirmer: decisões passam bem longe dos partidos que o sustentam

Conversei com uma meia dúzia de fontes, neste final de semana. Todas ligadas ao governo ou aos partidos que compõem a administração. Há gente grandona, entre meus interlocutores. Como existem as de, digamos, segundo (mas não desimportante) plano, no âmbito das agremiações que dão sustentação política ao prefeito Cezar Schirmer (na foto de Felipe Pires, da CCS/PM). E papeei rapidamente com pelo menos um protagonista do que está acontecendo ou por acontecer, no âmbito da administração – com as mudanças no secretariado e as influências a ser notadas no pleito de outubro. Faço, a seguir, um resumo das informações ou tendências que pude apurar. E, lá embaixo, o meu comentário. Acompanhe:

1) É dado como certa a mudança de rumo de Jorge Pozzobom (PSDB) – ele irá, sim, concorrer a deputado estadual, e não a federal, como se imaginava, propugnava e dizia. Uma das causas é, mesmo, a decisão de José Farret (PP), que se retirou da disputa à Assembléia Legislativa. Mas, na mesma ou até maior medida, outro fator se destaca na decisão a ser anunciada a qualquer momento pelo tucano: a falta de uma definição de quem o substituirá na secretaria de Integração Regional e Relações Institucionais.

2) O prefeito Cezar Schirmer já teria convencido o vereador Sérgio Cechin (PP) a assumir uma pasta no governo municipal. Mas não seria uma nova, como a Ação Social (ou que nome tenha). Cuidaria exatamente da questão Habitacional. Detalhe, hoje o setor é um dos que está a cargo da secretaria de Infra-Estrutura e tem o pedetista Eduardo Barin como responsável. Portanto, a ser correta a informação (e os indícios são bastante consistentes nesse sentido), das duas, uma: o prefeito vai criar uma secretaria Extraordinária, ou Haroldo Pouey sai do governo.

3) Outra: o prefeito estaria também interessado em buscar um segundo vereador para o secretariado. Este seria Cláudio Rosa (PMDB). Assim, saindo Cechin, voltando Tubias Calil, do PMDB (que é titular), abriria uma nova vaga para o peemedebismo. No caso, Marta Zanella – atual titular da Secretaria de Assistência Social. E quem iria para o lugar dela? Ninguém soube responder, exceto a possibilidade antiga, sempre aventada, da nomeação da primeira dama Fátima Schirmer.

4) Ninguém tem idéia de quem pode ser o futuro secretário de Esportes. O nome mais citado é o de Cláudio Rosa. Que, porém, poderia virar Chefe de Gabinete. Hein? Isso mesmo. Assim, o prefeito resolveria um outro problema, o substituto de Cezar Busatto, que deixa a secretaria de Desenvolvimento e vai para Porto Alegre. Este seria o atual chefe de gabinete, Giovani Manica (PMDB e da cota pessoal do prefeito).

5) Fica claro que a professora Magali Marques da Rocha, ex-vereadora e nome partidário, está fora dos planos. Estará em papel secundário, não sendo cogitada para a pasta da Educação. Nesta, permanecerá a procuradora Anny Desconzi, claramente ali colocada como “interventora”, com mandato ainda sem data para terminar.

6) Para fechar as informações (e ou expectativas) obtidas nos contatos do final de semana, vamos às questões eleitorais. Uma do PP. Indo ou não para o secretariado, Sérgio Cechin está fora da disputa para a Assembléia Legislativa. O nome a ser lançado, como o leitor deste sítio sabe há mais de uma semana, é mesmo o da vereadora Sandra Rebelato. Outra do PMDB. Sim, o partido deverá apresentar o nome de João Carlos Maciel, como candidato à Câmara dos Deputados, para fazer dobradinha com Tubias Cali. Mesmo com todo o desgaste de Maciel (inclusive o processo no Ministério Público), o partido entende necessário que concorra, inclusive para fazer contraponto a Jorge Pozzobom.

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: De tudo o que você leu acima, colhido com um punhado de fontes ligadas às siglas partidárias, uma conclusão é evidente. Tudo o que o prefeito Cezar Schirmer está definindo (ou não) longe está de passar pelas agremiações. Não houve consulta alguma aos dirigentes para saber o que eles pensam a respeito.

O exemplo mais evidente: Sérgio Cechin até já disse ao PP que foi convidado e pretende aceitar (mesmo contra a vontade dos dirigentes e sabendo que perderá os cargos mantidos por ele na Câmara de Vereadores). Mas o partido, meeeesmo, este não foi consultado.

Assim, o que depreende o repórter? Simples: por contingência, vontade ou caso pensado, o fato é que Schirmer está ignorando os partidos que o sustentam politicamente. E decide por sua própria cabeça ou ouvindo (sim, não deve ser tudo sozinho) um núcleo de conselheiros bastante restritos. Há risco nisso. Muito grande. Mas, enfim, é como o prefeito está articulando. E decidindo.

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Um Comentário

  1. Anny Desconzi interventora! Gostei Claudemir da qualificação à então “secretária interina de educação”. E la nada mais é que isso mesmo! Apenas ficam alguns questionamentos para quem se aventurar a ajudar a visualizar as possiveis respostas: Interventora de quê mesmo? De “arrumar a educação? Como? Qualificar de que maneira? Será que ela sabe o que fazer?

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