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TAMBÉM TEM ISSO. Internet virou meio fácil para a manifestação dos covardes

Já fui acusado de um punhado de coisas, aqui no sítio. E tudo está disponível: todos os comentários a mim destinados, desde que não se utilizem de palavrões, são publicados. A última coisa que quero é que digam que não vale para mim as regras que eu próprio fixei. Valem menos, aliás, porque até textos ofensivos já publiquei. Mas isso não admito em relação a personagens aqui citados.

A crítica, por mais dura que seja, é aceita em relação a qualquer um. Mas, cá entre nós, ainda tem gente que imagina esteja o editor protegendo (ou prejudicando, conforme o ponto de vista) uns e outros. Nada disso. Há um limite. E este é procurado a cada dia. Inclusive para evitar verdadeiras atrocidades que têm sido cometidas em nome da “liberdade de expressão”.

Uma delas é referida num excelente texto do insuspeito jornalista Carlos Brickmann. Hoje consultor de empresas, já atuou em praticamente todos os veículos grandões do país, sem falar que participou de campanhas políticas. Foi, até, assessor de imprensa de Paulo Maluf. Mas ninguém duvida da capacidade profissional do cara.

Então, vamos a parte da coluna “Circo da Notícia”, que Brickmann publica semanalmente no sítio especializado Observatório da Imprensa. Ah, e desde já afirmo: faço minhas as palavras dele. Confira:

FLORETES E CANHÕES – A guerra que beira a loucura

Este colunista, em dezenas de anos de jornalismo e alguns mais como leitor, daqueles que não perdiam as colunas de Stanislaw Ponte Preta e Arapuã, já viu acontecer muita coisa em imprensa: acompanhou a guerra entre Carlos Lacerda e Samuel Wainer, a feroz disputa entre Última Hora e Diário da Noite (que chamava a concorrente de “a prostituta do Anhangabaú”), o duelo entre um famoso intelectual e uma deputada, em que ele a chamou de prostituta com 63 sinônimos, o combate entre os Diários Associados e a Rede Globo que envolvia a participação de capital estrangeiro na imprensa brasileira.

Mas nada foi semelhante ao que ocorre hoje, no território da internet, em que há tentativas de assassínios de caráter a cada instante. Outro dia, um comerciante que escreve um blog quis colocar em dúvida a honestidade de Ricardo Kotscho, por trabalhar “para uma empresa de comunicação identificada com o grupo de empresas de mídia aliadas do PSDB”. Assim não dá: nos quarenta e poucos anos em que sou amigo de Kotscho, divergi dele em todos os aspectos, da política ao futebol; trabalhamos em duas campanhas políticas em campos opostos; e nunca tive qualquer motivo para duvidar de sua correção e honorabilidade, nem de sua competência profissional. Aliás, excetuando-se quem queira achar pelo em ovo, ou cabelo na cabeça do Ricardo Kotscho, não há em sua longa carreira nada que o desabone. É são-paulino, coitado; mas, creio, apenas porque não teve a graça de poder ser corintiano.

Existe gente, especialmente na área de internet, que se pronuncia sempre agressivamente, mal-educadamente, como se estivesse tratando de inimigos, e não de brasileiros que possam pensar diferente, e como se tivesse condições de se pronunciar. É uma semente totalitária: procura-se desqualificar quem não pensa exatamente como querem que pense. Este pessoal, antes de acusar um jornalista como o Kotscho de estar a serviço do PSDB, poderia consultar o presidente Lula, intérprete mais qualificado do pensamento do PT. Lula certamente vai demorar um pouco para responder (primeiro, precisa parar de rir). Depois, recomendará que tomem maracujina antes de escrever besteira…”

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