ELEIÇÕES 2010 (2). Desenroscar o Sul, o objetivo da hora de Lula e dos petistas
A Bahia e o Pará, é o que se diz, são casos perdidos. Por lá, Dilma Rousseff terá dois (ou mais) palanques disponíveis, dado o fato de que PMDB e PT não se acertaram. Minas Gerais, é o que se deduz da leitura atenta, inclusive nas entrelinhas, um acordo, com a saída de cena da candidatura petista, tende a ser formalizado até segunda-feira.
Assim, a poucos dias das convenções, a atenção de Lula e do PT se volta para o Sul, cujos estados, mostram as pesquisas, são os mais refratários à candidatura de Dilma. Há enroscos de bom tamanho na formação das alianças no Paraná e em Santa Catarina. Na província de São Pedro, a situação é outra. Já que José Fogaça não dará meeeesmo palanque para Dilma, o objetivo seria a neutralidade – impedindo a adesão formal a José Serra, do PSDB.
Sobre os três estados sulinos, e especificamente no que toca ao Rio Grande, acompanhe trecho de nota produzida pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A seguir:
“Lula e PT realizam ‘arrastão’ pró-Dilma na região Sul…
…Rio Grande do Sul: Nesse Estado, Dilma já dispõe do palanque de Tarso Genro (PT). Tenta-se agora impedir que o PMDB de José Fogaça feche com Serra.
Rival histórico do petismo gaúcho, o PMDB é majoritariamente favorável ao acerto com o tucano. Enfrenta, porém, uma conspiração urdida em Brasília. O PDT gaúcho dará o vice do pemedebê Fogaça. Acionado, o ministro Carlos Lupi (Trabalho), mandachuva do PDT federal, ameaça melar a coligação.
Lupi assumiu com Lula o compromisso de arrancar seu partido da coligação de Fogaça se o candidato franquear o palanque para Serra. Pelas informações que chegaram a Michel Temer, o PMDB gaúcho acusou o golpe. Parece se encaminhar para uma posição de neutralidade. Nem Dilma nem Serra…”
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O problema no Sul é que “a prática na teoria é outra”… Ou seja, Simon, que se acha a última bolachinha do pacote, adora discursar para a adoração da Veja e da Globo, fica que nem o rei que foi pego nu! Prega coerência, fidelidade partidária, etc. e tal, mas quer ficar em cima do muro (como sempre)prá ver quem vai ganhar e aí aderir junto com toda o PMDB. O mesmo acontece com Schirmer. Fazem ouvidos moucos para um fato reluzente como a careca do nosso bravo blogueiro: o vice de Dilma é do partido deles, o PMDB(ou alguém duvida que este papo de Requião é só para ganhar tempo e engambelar quem gosta de ser engambelado?). Haja muro! O mesmo acontece em SC e PR! Esse é o PMDB…aqui no Rio Grande ainda não apearam do governo apesar do Fogaça ser adversário da Yeda.
“Assim não dá, assim não é possível!”