CampanhaEleições 2010

CAMPANHA. Lula faz diferente de todos os seus antecessores. Mas há uma razão

Lula: beeem diferente de Fernando Henrique, Itamar, Collor, Sarney: por que, hein?

Muito se discute (e critica, no ponto de vista da oposição) a participação efetiva de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha eleitoral, não raro resvalando pela legislação eleitoral. Tudo, claro, em favor de sua candidata à Presidência da República, a petista Dilma Rousseff.

Não há dúvida: Lula age de forma bastante distinta de seus antecessores, no período (ainda breve, do ponto de vista histórico) pós-democratização do País. Mas há uma razão bastante específica, para que esse comportamento seja tão notado. E não é exatamente o fato de fazer campanha aberta.

Quem trata disso, com clarividência (ainda que, admita-se, seja possível discordar) é Rudolfo Lago, o editor executivo do sítio especializado Congresso em Foco. A foto é de Ricardo Stuckert, da SCS/Pr. Confira o artigo que ele escreve, nesta terça-feira:

Luiz Inácio, o cabo eleitoral

Pode parecer um paradoxo dizer que alguém que esteve presente em todas as disputas presidenciais desde a redemocratização do país seja a grande novidade das eleições deste ano. Mas é isto mesmo: o presidente Lula é um fator novo de fundamental importância no pleito de outubro de 2010. Porque ele exerce nesta disputa um papel até então inédito – o do presidente da República como importante cabo eleitoral de seu candidato à Presidência.

Desde que recomeçamos a votar para escolher o ocupante do gabinete principal do Palácio do Planalto, em 1989, ou o presidente disputou a reeleição ou chegou à corrida pela sua sucessão aos frangalhos, sem muita condição de interferir de forma substancial no pleito. Pela primeira vez, temos um presidente no auge da sua popularidade dizendo às pessoas que ele tem um nome favorito para sucedê-lo. E essa novidade exibe contornos novos que ficaram completamente de fora nas eleições passadas.

Comecemos por um breve histórico dessa nossa experiência pós-ditadura militar. Em 1989, o presidente José Sarney era a mais impopular das criaturas. Tinha perdido completamente o controle da economia. O país vivia uma hiperinflação que as gerações pós-Plano Real nem conseguem entender. As histórias daquela época, de correr no…”

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Um Comentário

  1. olá claudemir, como vais?
    este artigo contorna a questão. basicamente o autor está dizendo que um sujeito que tenha apoio popular não precisa cumprir as leis.
    se sarney, itamar, fhc tivessem apoio popular poderiam usar a máquina pública, descumprir a legislação, desdenhar da mídia e constranger procuradores eleitorais.
    enfim, não há nada que não possa ser cometido para se manter no poder.
    esta lógica é bem conhecida. lula faz exatamente isto desde que ganhou as eleições.
    uma população de gente alfabetizada, educada, jamais aceitaria isto, mas no brasil é diferente. pobre país que tem orgulho de ser governado por um pateta deste calibre.

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