CampanhaEleições 2010

COMO NOVELA. Marqueteiros políticos mudam de estratégia ao sabor do movimento do eleitorado

Não existe estratégia imutável. Há as que perdem. E as que ganham. Simplificação? Talvez. Mas o fato é que os candidatos a um cargo público, especialmente em pleitos majoritários, dificilmente conseguem manter um mesmo jeito de fazer campanha, do início até o final. Até acontece, no geral, pode-se conceder. Mas não no particular. Aqui há mudanças, que podem ser maiores ou menores, mas invariavelmente acontecem.

É sobre esse processo que trata excelente reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal eletrônico Sul21, ouvindo experientes figuras da área do marketing político. O texto é de Núbia Silveira. Acompanhe:

Obra aberta – Estratégias de campanha mudam conforme o retorno dos eleitores

As estratégias utilizadas por candidatos a cargos majoritários são obras tão abertas quanto às telenovelas. Elas mudam à medida que o candidato recebe feedback de sua campanha, por meio de pesquisas quantitativas e qualitativas. Como nas novelas, o público ditará os caminhos a serem seguidos. A divulgação das pesquisas Vox Populi e Datafolha, no final de semana, podem, por exemplo, provocar mudanças nas estratégias dos candidatos aos palácios do Planalto e Piratini.

A arrancada na corrida pela conquista do eleitor é a fase da especulação, afirma o professor Alam de Oliveira Casartelli, de Estratégia e Marketing do curso de Administração de Empresas da PUC/RS. “Os candidatos esperam para ver o que os outros farão quem dará a primeira cartada”, diz ele. O publicitário Airton Rocha, presidente da Martins e Andrade e da Associação Brasileira de Agência de Propaganda/RS (ABAP/RS), e Mauro Dorfmann, presidente da Dez Propaganda, concordam com Casartelli. 

“Esta é uma fase de testes, em que os candidatos testam as linhas de discurso”, afirma Mauro. “A campanha ainda não começou”, alerta Airton. “Há movimentos de marketing político, de estratégias. Há alguma coisa de marca, de slogans. Mas de campanha não tem nada”. Airton Rocha ressalta que a exceção é o PT nacional, que “vende ideia de continuidade”. Para ele, neste início de campanha, ninguém quer gastar muita energia nem muitos recursos. Também não quer deixar o opositor se distanciar muito. Quando isso acontece, cria um fato novo…”

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