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NOVO VESTIBULAR. Bronca dos empresários tem duas razões principais. Saiba quais!

Na sua edição de final de samana, o jornal A Razão publicou ampla reportagem acerca do próximo vestibular, que já ocorrerá sob novas regras, fixadas na última quinta-feira, em reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSM.

No jornal, empresários dão a linha do que pensam sobre a mudança

Fica bastante clara, no texto, como já demos conta aqui mesmo, a insatisfação das lideranças empresariais da boca do monte – aqui incluídas as que empreendem na área de cursinhos. Embora estas, especificamente, dêem conta também de outras questões, o fato é que a contrariedade com as mudanças se dá, objetivamente, pelos eventuais (e na opiniões ouvidas, isso é certo) prejuízos à atividade econômica local. E é isso, basicamente, que deve constar em carta a ser enviada ao reitor da UFSM, Felipe Muller, provavelmente ainda nesta semana. O objetivo: buscar uma revisão no que foi decidido.

Conversei longamente na sexta-feira com uma das principais lideranças do Fórum de Entidades. No caso, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon) e também vice-presidente de Indústria da Câmara de Comércio e Indústria de Santa Maria (Cacism), Luiz Fernando Pacheco.

O dirigente deixou bem claro que falava pelo Sinduscon, embora a posição de seu segmento provavelmente era predominante no Fórum das Entidades Empresariais. Feita essa ressalva necessária, a partir do conteúdo do papo, ouso afirmar que o documento a ser elaborado pelo FEE, e que pode inclusive ser aprovado nesta segunda-feira na reunião semanal do organismo, terá como fundamentos dois eixos – e que justificam o pedido de revisão das mudanças.

1) Pacheco (que faz questão de dizer não opinar sobre as razões educacionais, pois delas não é especialista) considera GRAVE a questão da data. “Já temos um fevereiro economicamente difícil; sem o vestibular em janeiro a situação fica ainda mais grave”. E mais: como Souvenir Machado (coordenador do FEE) diria no final de semana em A Razão, dezembro (que terá o concurso da UFSM a partir de 2011) já apresenta uma cidade lotada, com trânsito caótico, entre outras dificuldades urbanas. Como fica, pergunta Pacheco, com o acréscimo de mais algumas milhares de pessoas, sem condições de ser adequadamente atendidas pelo comércio e os demais serviços que poderiam ser oferecidos com muito mais qualidade e atenção no primeiro mês do ano?, e

2) O dirigente do Sinduscon e da Cacism, mais até que a data, considera GRAVÍSSIMA outra decorrência das mudanças propostas e aprovadas pelo CEPE/UFSM. Ele se refere à realização de provas descentralizadas, sendo realizadas em 105 cidades-pólo do interior dos três estados do Sul. Isso significará, segundo Pacheco, além de uma óbvia dificuldade adicional para os vestibulandos de Santa Maria e região (afinal, a instituição criada há 50 anos pensava nesse público), com a inscrição de candidatos de todo o País (“se vem gente de São Paulo direto pra cá, imagina numa cidade mais próxima, do interior do Paraná, por exemplo?”), uma evidente perda econômica para a cidade. Afinal, muito menos gente virá fazer o concurso em Santa Maria.

DEDUÇÃO CLAUDEMIRIANA: pelas palavras de Pacheco, ditas ao repórter, e as manifestações feitas pelos empresários,na reportagem do jornal, parece evidente que as lideranças seguirão tentando demover a UFSM de promover pelo menos algumas das modificações já aprovadas. E duas delas (as que descrevi acima, a partir das palavras do presidente do Sinduscon) certamente constarão na carta ao reitor: a data e a descentralização. Tudo o mais que for apresentado até pode ser importante, mas longe de se constituir em algo a não ser aceito.

PERGUNTA CLAUDEMIRIANA: e daí, a UFSM se sensibilizará com o pleito empresarial? É pouco provável. No entanto, não há dúvida, a decisão tomada através do voto de minerva do reitor, no mínimo, faz os reivindicantes acalentarem uma esperança.

PARA CONFERIR A REPORTAGEM DO JORNAL A RAZÃO, CLIQUE AQUI E BUSQUE EDIÇÕES ANTERIORES.

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Um Comentário

  1. @Luiz Fernando Pacheco
    Com todo o respeito, o Sr. sabe o que é Universidade Pública Federal? Ela pertence a todos brasileiros, não somente a santamarienses e sul-riograndenses.
    Isto que é bairrismo. Querem sacrificar milhares de familias em prol de uma dúzia de empresários?

  2. Olá boa tarde.
    Penso que irá diminuir (ainda não vi a lista das cidades comtempladas ) o número de candidatos que virão para a Boca do Monte fazer o vestibular, se for como estou pensando. Conheço o Reitor Felipe desde o tempo da aluno na Engenharia Elétrica onde eu trabalhei por 30 anos. Foi meu chefe como Diretor do CT. Fui Conselheiro do CT e participei do Conselho do Centro várias vezes. Ele é um grande sujeito, com idéias avançadas. Oque me preocupa é a pressa que se instalou na UFSM para implementar as mudanças necessárias. Assim foi no Reuni, Reufe e agora nos novos critérios para ingresso na Universidade. O mundo mudou, viramos uma aldeia Global. As universidades são dos brasileiros, e assim sendo não poderá haver reserva regionalista como querem muitos aqui da cidade. Tanto é verdade que a sistematica adotada pela imensa maioria das Iniversidades Federais usam o Enen para o ingresso ao Ensino de Terceiro Grau. As vagas são ofericidas Brasil a fora. Extranho que num momento de mudança como essa do ENEN a UFSM corra contra o trem da história, tal qual o Joãozinho do pé certo. Precisamos de um Ensino Público de qualidade, assim não estaremos preocupado com a tal condorrência com os de foras. Na verdade a nossa realidade está dividida entre quem pode pagar um cursinho e os outros. Ouvi numa rádio local um empresário dizendo que a Universidade deixará de ser Universidade Federal de Santa Maria por abrir mais o Vestibular. Será que ele como empresário não sabe esse nome eh fantasia. Que na verdade a UFSM é uma Instituição Federal de Ensino Superior?

  3. Gosto do trabalho do reitor Felipe na UFSM e acho que ele está no caminho certo. Mas mudar para a dezembro a data do vestibular não é o mais correto. Vai gerar um problemão para a cidade, além da questão econômica de termos um janeiro sem movimento.

  4. Caro Claudemir
    A questão principal que fica para a comunidade, após estes argumentos, é na minha opinião, a seguinte:
    Que tipo de UFSM queremos? uma que proporcione chances de formação em um curso superior para os filhos da região, cumprindo assim uma função social regional que era meta qdo da sua fundação há 50 anos no interior do Brasil OU uma universidade que dará chances a estudantes de todo o sul do país, fazendo provas em 105 cidades, e criar uma competição desigual pois o nível de preparo no PR e SP(ficarão mt mais perto das provas)é totalmente diferente ao nosso.
    Será que os alunos secundaristas daqui da região continuarão tendo chances de estudar na UFSM.
    Há 50 anos a UFSM é de Santa Maria, mas poderá num futuro breve, ser uma universidade apenas com a sua sede aqui,pois será usada por quem não é daqui.
    Um abraço

  5. Sem entrar no mérito da discussão somente observo que os argumentos por parte dos empresários devem sem melhorados. Vejamos:

    1. “Souvenir Machado (coordenador do FEE) diria no final de semana em A Razão, dezembro (que terá o concurso da UFSM a partir de 2011) já apresenta uma cidade lotada, com trânsito caótico, entre outras dificuldades urbanas. Como fica, pergunta Pacheco, com o acréscimo de mais algumas milhares de pessoas”.

    2. ““.. com a inscrição de candidatos de todo o País (“se vem gente de São Paulo direto pra cá, imagina numa cidade mais próxima, do interior do Paraná, por exemplo?”), uma evidente perda econômica para a cidade. Afinal, muito menos gente virá fazer o concurso em Santa Maria.”

    Afinal, aumentará ou diminuirá o número de candidatos fazendo provas em Santa Maria?

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