IMPRESSA. Na coluna desta terça, Pozzobom e a limitação (já percebida) do discurso único antipetista

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta terça-feira, 26 de janeiro, no jornal A Razão:

Pozzobom e a limitação do discurso antipetista

Começa a se consolidar, entre pensadores tucanos, a sensação de que a retórica de Jorge Pozzobom já lhe garantiu a grande maioria dos votos antipetistas. O discurso que rende polêmicas – e a última foi a canhestra (mas que funcionou) briga virtual com um ator – cumpriu seu papel, atraindo todos os que querem o diabo antes do PT.

Da mesma forma, porém, que esse palavrório rende votos que de outra forma poderiam ir para outros candidatos à direita na disputa municipal, também tem caráter limitador. Antipetistas, sozinhos, elegem deputados, mas não prefeitos. Talvez garantam lugar no segundo turno, mas serão insuficientes. É preciso ir além, com diagnóstico preciso dos problemas da cidade e propostas claras para solucioná-los.

Resumindo: sem um programa administrativo, ficando apenas na ideologia, a chance de vitória diminui consideravelmente. É o pensamento de cada vez mais gente, no PSDB. Basta, agora, convencer Pozzobom.

PROJETOS, A VOLTA

Propostas sem debate concluído, e não votadas, começam pouco a pouco a ser reapresentadas pelos vereadores, nesse último ano de Legislatura. Algumas, supõe-se, com as adequações necessárias. Um dos projetos que volta à baila é o de Luciano Guerra, que dispõe sobre a apresentação de artistas de rua nos espaços públicos de Santa Maria. Pooois é.

E O DO TIAGO AIRES?

Dúvida claudemiriana: o projeto-sugestão do ex-psolista (hoje redista) Tiago Aires, que dormita nas gavetas do parlamento municipal, também será reapresentada? Aos eventualmente desmemoriados, trata-se daqueeela proposta que reduz o salário dos edis à metade e acaba com o chamado “auxílio gasolina”.

FÉRIAS, MESMO

A maior parte dos vereadores está usufruindo, de fato, o período de férias (ops, recesso) da Câmara. Afinal, o objetivo é exatamente este: descansar antes do retorno que tende a ser bastante exaustivo. Mesmo porque, é ano de eleição e a maior parte deles estará envolvida, seja buscando renovar mandato ou tentando cargo de prefeito ou vice.

FÉRIAS, MESMO (2)

Aliás, como contou ao colunista uma bem posicionada andorinha, há quem preferisse que o recesso demorasse mais. Enfim, quanto mais tarde for preciso discursar a favor ou contra o governo, melhor para as alianças que ainda estão por se formar. Ah, e essa andorinha específica, apesar de única, “faz verão”.