
A partir das 9 da manhã, daqui a pouco portanto, se reúnem representantes do CPERS-Sindicato e do Governo do Estado. Vão debater as reivindicações do magistério em greve decretada há duas semanas. É a continuação de outro encontro, ocorrido na quarta-feira.
As chances de um acordo, por mínimo que seja, no encontro que acontece na Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), na capital, são praticamente nulas. Dois pontos, dos 27, impedem qualquer avanço. A questão do piso da categoria e reforma do ensino médio – há, com certeza, divergências inconciliáveis entre as partes.
Mas, e o futuro da greve? É evidente que está longe de ter a adesão pensada pelos líderes da categoria. Tanto que não expõem mais qualquer número em seu sítio da internet. Nem precisa ser muito informado para perceber. Aqui mesmo, em Santa Maria, a mobilização feita na quarta à tarde reuniu cerca de 100 pessoas (e o sindicato afirma haver 1,2 mil professores em greve).
A impressão do editor (e de quem está observando o movimento) é que o governo vai negociar, mas não vai aceitar a maior parte das ponderações. E jogará com o esvaziamento maior da greve. Inclusive por conta dos dados que possui e os divulga, como você pode conferir em material da assessoria de imprensa do Palácio Piratini. A foto é de Claudio Fachel. A seguir:
“Dados atuais da Secretaria da Educação apontam que paralisação do magistério estadual é de 0,77%
De acordo com levantamento feito pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) sobre a paralisação do magistério, do universo de 2.574 escolas estaduais, apenas 20 estão totalmente paralisadas, o que representa 0,77% do total. Entre os 79.370 professores da rede estadual, 2.244 aderiram à greve, o que representa 5,34%.
A Seduc orienta aos pais que levem seus filhos para as aulas, que devem transcorrer de forma normal. As direções devem fazer o fiel registro da realidade escolar quanto à efetividade de cada professor e funcionário…”
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