IMPRESSA. Na coluna desta segunda, a efervescência no PMDB, que ficou sem rumo está atrás de uma saída
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta segunda-feira, 21 de dezembro, no jornal A Razão:
Um PMDB para lá de efervescente na cidade
Nos últimos dias, e nem se está falando aqui da diatribe que acometeu João Carlos Maciel, que atirou firme na agremiação que o “abandonou”, o PMDB santa-mariense tem se mostrado cada vez mais efervescente.
Foi possível identificar, a partir de conversa com pelo menos três lideranças conhecidas da sigla, inclusive uma pra lá de histórica, que o principal problema, de resto bastante conhecido, é a inexistência de qualquer nome competitivo para disputar a prefeitura de 2016.
Vai daí que “inventar” um é o grande sonho de boa parte da agremiação. Internamente, ainda que exista pelo menos uma liderança interessada, e até trabalhando para isso, a chance de se criar alguém é pouco menos que nula.
Então, grupos se reúnem, papeiam, pensam e tentam agir. E contam, no íntimo, com um sonho: que José Farret se viabilize legalmente. Embora pra lá de improvável, seria a solução. Como isso é pra lá de improvável, segue o baile. Cada vez mais quente.
AH, ESSES ‘RUSSOS’…
O “alvo” nega. E até parece não acreditar muito, segundo pode deduzir o colunista. Mas é fato: um grupo importante, mas que talvez não seja maioria, do PMDB, na impossibilidade de contar com José Farret, do PP, adoraria apoiar o pré-candidato a prefeito do PR, Paulo Ceccim. Falta combinar com os russos. Mas…
AH, ESSES “RUSSOS” (2)
Se perguntar a líderes do PSB, talvez neguem. Mas no PMDB raros duvidam da articulação que estaria sendo feita “por cima”. Isto é, em Porto Alegre, envolvendo o governador José Ivo Sartori e o chefão do PSB, Beto Albuquerque. Objetivo: viabilizar apoio a Fabiano Pereira a prefeito. Mas os “russos” são problema talvez instransponível.
HORA DA CAUTELA
O PTB, que está no governo Schirmer, presidido por Jair Binotto, secretário adjunto de Ação Comunitária (e também foi da administração Valdeci), é dos médios e cobiçados partidos. Tem tempo de rádio e TV e razoável quantidade de militantes – algo vital em tempos de troco curto para a campanha. Mas vai esperar, antes de decidir seu rumo.
HORA DA CAUTELA (2)
O DEM, presidido por Nelson Cauzzo, e a exemplo do PTB participa da gestão municipal, é outra sigla que tem patrimônio político respeitável – menos em militantes, mais em tempo para o trololó eletrônico. Apostará em aliança que lhe permita manter as duas vagas na Câmara. E espera a melhor hora para negociar.
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