DEBANDADA. Aliados pensam na própria pele e deixam Serra ao relento eleitoral. Mas isso não é apenas lá
Não se trata de fenômeno incomum. Acontece em toda a eleição em que um candidato majoritário mais atrapalha que ajuda. Isso está acontecendo, de novo, no país inteiro. A vítima do momento é José Serra, candidato do PSDB à Presidência e que começa a ser deixado de lado por seus “companheiros”.
Atenção, ainda que a ênfase desse texto se dá no plano nacional, creia, é algo que também já se esboça no Rio Grande do Sul. Basta que você chegue ao centro da cidade e perceberá. Partido? Pffff. O que interessa sou “eu mesmo”.
Ah, sobre a questão tucana, acompanhe reportagem publicada agora há pouco na versão online do jornal Correio do Brasil. A reportagem merece ser lida até o fim. Ela é bastante didática. A seguir:
“Aliados abandonam Serra à sua própria sorte na reta final da campanha
Chegada a reta final das eleições, políticos de todo o país passaram a pensar mais na própria eleição do que na campanha presidencial e o resultado é a maior debandada já vista até hoje na história do Partido da Social Democracia Brasileiro (PSDB). Em Minas, Estado que se tornou o fiel da balança para o tucano José Serra, os “santinhos” dos candidatos começam a aparecer com as chamadas “colas”, mas os dos candidatos aliados a Serra não indicam o voto no 45 para a Presidência. A “cola” estabelece a ordem dos candidatos que aparecerá na urna eletrônica.
Em Juiz de Fora, principal cidade da Zona da Mata mineira e domicílio eleitoral do ex-presidente da República Itamar Franco, candidato a uma vaga no Senado por um dos partidos aliados de Serra, o Partido Popular Socialista (PPS), cerca de 1 milhão de “colas” impressas pelo PSDB sairam com o campo reservado para o candidato à Presidência em branco. Foram assinalados apenas os…”
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Agora os Institutos de pesquisa vão investigar se a midia grandona ainda serve para alguma coisa quando fabrica denuncias,podem descobrir o que todo mundo já sabe, o povo se guia por outras coisas atualmente.
Mas como cobrar engajamento de aliados, se a Yeda (que, afinal, é do PSDB) sequer pronuncia o nome de Serra, e no seu programa não há nenhuma referência ao candidato?
Isso me faz pensar: será que ela foi contaminada pela “imparcialidade-ativa” de Fogaça?
Ou a não vinculação com o candidato é uma estratégia para proteger a imagem da campanha? Se for isso … qual campanha está realmente sendo protegida? A dela ou a dele?