É a pergunta.Ate que ponto a crise ianque vai determinar ou não a escolha do sucessor de Lula
Diz-se que a crise ianque (provocada pelo cassino financeiro em que se transformou o capitalismo no pai dele, os Estados Unidos) será das brabas. E não apenas para os americanos do norte, mas atingindo o planeta inteiro, inclusive ou especialmente as economias mais desenvolvidas.
Afirma-se, também, que alguns países, dentre os quais pontifica o Brasil, sentirão menos os efeitos, porque suas economias estão mais em ordem ou porque têm pára-choques internos suficientemente capazes de amenizar as conseqüências.
Pois é. Tudo isso pode e até deve ser verdade. No entanto, no caso brasileiro, há uma eleição presidencial à vista no horizonte próximo, mais exatamente em 2010. E que tipo de influência poderá haver para a sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva a crise desencadeada agora em 2008? É exatamente essa a questão tratada no interessante artigo de Antônio Augusto de Queiroz, jornalista, analista político e diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). Confira o texto originalmente publicado no sítio especializado Congresso em Foco. A seguir:
Sucessor de Lula depende do resultado da crise
O resultado da eleição presidencial de 2010 dependerá, para sorte ou azar do presidente Lula e de seu (sua) condito (a), do resultado da crise econômica, que, por sua vez, depende das decisões de governo e, principalmente, da maior ou menor desaceleração produtiva do mundo. A crise é sistêmica e nenhum país, isoladamente, ficará imune a seus reflexos negativos.
Parece fora de dúvida que a situação do Brasil é menos dramática do que a de outros países, porque, apesar das taxas estratosféricas de juros, sua economia é dinâmica e possui fundamentos sólidos, acumulou grandes reservas, terá em 2008 um superávit primário gigante, próximo do déficit nominal zero, o câmbio é flutuante, a inflação está sob controle, as políticas sociais irrigam a economia com recursos, as instituições financeiras oficiais (BNDES, BB e CEF) dispõem de dinheiro para oferta de crédito, o PAC ajuda para efeito de manter a economia aquecida, entre outros aspectos positivos.
Entretanto, o fato de o Brasil estar em melhor situação no cenário mundial, embora seja um alento, pouca altera o quadro, especialmente se houver recessão e desemprego, já que o brasileiro não irá fazer comparações com outros países, mas com a situação do país anterior à crise…
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra do artigo Sucessor de Lula depende do resultado da crise, de Antônio Augusto de Queiroz, no sítio especializado Congresso em Foco.
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