
Foto e texto da Assessoria de Imprensa da UFN
A Universidade Franciscana (UFN) sediou o encontro de reitores do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) nesta quarta-feira, 30 de julho. A reunião foi realizada na Sala do Conselho Universitário e reuniu representantes das 14 Instituições Comunitárias de Ensino Superior (ICES) que compõem a iniciativa. O objetivo era realizar uma avaliação das ações referentes ao reconhecimento, regulamentação e financiamento das ICES, além de dialogar para redefinir prioridades e construir uma agenda para os próximos anos.
“Ter os reitores na UFN para uma pauta comum é muito valioso. Tratamos de algumas questões estatutárias e estudamos o cenário da Educação Superior no Brasil com repercussões para as universidades comunitárias, inclusive no aspecto do EaD. Tratamos também das nossas ações, do plano para o próximo ano, e da relação do Comung com a política de estado, as relações institucionais. Foi nessa natureza que trabalhamos. O viés sempre é a importância das comunitárias e a qualidade da Educação Superior que buscamos oferecer”, afirma a Reitora da UFN, professora Iraní Rupolo.
O Comung reúne-se regularmente em Porto Alegre. No último encontro, a Reitora da UFN sugeriu que a próxima reunião fosse em Santa Maria em função dos 70 anos da UFN, comemorados neste ano. Os convidados foram recebidos na cidade na terça-feira, 29 de julho, em um jantar. Na ocasião, o Comung entregou uma placa em homenagem à trajetória de sete décadas de excelência da UFN no Ensino Superior. Além dos representantes do Comung, também estiveram presentes o secretário adjunto da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Mário Augusto Gonçalves, o Arcebispo Metropolitano de Santa Maria e Chanceler da UFN, Dom Leomar Antônio Brustolin, e a Reitoria da UFN.
“O Comung é um parceiro fundamental para a execução dos nossos programas e das ações da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do estado. As universidades comunitárias são parceiras estratégicas no desenvolvimento do Rio Grande do Sul, afinal de contas, conhecem a realidade e as peculiaridades de cada região com a sua vocação. Por isso, estivemos juntos, Secretaria, Comung e Santa Maria, para participarmos desse encontro importante e comemorarmos também os 70 anos da UFN, que cumpre com excelência a sua função nessa região central do Rio Grande do Sul”, relata o secretário adjunto, Mário Augusto.
O encontro do Comung teve início na quarta-feira pela manhã e seguiu até o período da tarde. Ao longo do dia, foram discutidas diversas pautas, como a situação das linhas de atuação por reconhecimento, regulamentação e financiamento das ICES; as perspectivas e estratégias para o avanço das ICES nas políticas públicas de Educação Superior; as etapas e a mobilização institucional do Planejamento Estratégico do Comung; a territorialidade diante do novo marco do EaD; e as atualizações sobre os projetos: Pró-águas RS, Propag, Plataforma ON e renda básica energética. Também foi realizada uma assembleia para alteração no Estatuto do Comung.
O presidente do Comung, Rafael Frederico Henn, professor e Reitor da Unisc, destaca que a ideia era debater estes temas para avançar com uma estratégia para o 2º semestre direcionada aos âmbitos estadual e federal. “O objetivo era discutir o que fizemos no 1º semestre, uma prestação de contas, não financeira, mas de ações, principalmente, junto ao governo de estado e ao governo federal. No governo de estado, a discussão é em relação a alguns programas, por exemplo, o Professor do Amanhã e o RS Talentos, para que ocorra a manutenção e novas turmas nos próximos semestres. Em Brasília, (a pauta é) a regulamentação da Lei das Comunitárias, a Lei nº 12.881, que é de 2013, mas nunca foi regulamentada, portanto, não tem efeitos. A Lei está, neste momento, tramitando no Conselho Nacional de Educação e no Ministério da Educação, mas também não está avançando”, explica o Reitor.
O presidente do Comung ainda salienta que a integração entre as ICES é fundamental para demonstrar potencialidade das comunitárias. “Somos uma fortaleza. São 14 universidades, espalhadas em 45 municípios em todo o território gaúcho. É o maior sistema educacional do Rio Grande do Sul, e nós temos que usar essa força. Sempre digo aos representantes do governo de estado que eles não usam a potência das universidades para o desenvolvimento social e econômico do estado. Só que tudo isso só vai funcionar se nós estivermos unidos. Temos que estar unidos”, reforça o professor Rafael.
PARA LER NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.






ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.