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PAU EM PESQUISA. Refluxo na campanha faz PSDB rever a tática para eleger Serra

Pela primeira vez na campanha o PSDB veio a público para meter o cacete em uma pesquisa. A “vítima” foi o Vox Populi que, na segunda-feira, anunciou uma diferença de 14% (nos votos válidos) a separar José Serra de Dilma Rousseff. O instituto foi acusado de “ser do PT”, porque faz pesquisas internas aos petistas. Esqueceu, convenientemente, de dizer que o VP também faz pesquisas para o governo mineiro, que é tucano.

Mas tudo isso faz parte do jogo. E tem, no caso, uma explicação óbvia: a preocupação, primeira, com os próprios números, de resto desfavoráveis. E, em segundo lugar, impedir a desmobilização eventual dos militantes, a partir dos resultados divulgados. Mais detalhes você pode conferir em reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal Folha de São Paulo. A seguir.

Campanha de Serra vê perda de fôlego e traça mudanças

O comando da campanha de José Serra (PSDB) avalia que houve uma perda de fôlego nos últimos dias e estuda como manter a candidatura em ascensão.

Um reflexo disso foi o abandono do tema do aborto e de questões religiosas pelo tucano, que, ainda no fim do primeiro turno, identificou o assunto como calcanhar de Aquiles da campanha de Dilma Rousseff (PT) e como fator que contribuiu para sua chegada ao segundo turno.

O tema, contudo, já começa a ser visto com potencial negativo pelo PSDB, especialmente depois que a mulher de Serra, Monica, acabou incluída involuntariamente no noticiário, após o relato, feito por uma ex-aluna sua, de que ela havia feito um aborto no exílio no Chile.

No último debate, na RedeTV!, o tema foi escanteado pelos dois lados e deixou de aparecer no programa de TV.

PESQUISA

Ontem (terça), o partido demonstrou publicamente uma contrariedade em grau ainda não manifestado em relação a uma pesquisa do Vox Populi que apontou crescimento da vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre o tucano, após uma onda positiva para Serra desde o primeiro turno.

A pesquisa deu início a um procedimento raro na campanha de Serra. O presidente do PSDB e coordenador da campanha, Sérgio Guerra, decidiu conceder entrevista coletiva com o objetivo de desqualificar o instituto e os números da pesquisa, que apontam ampliação da vantagem de Dilma sobre Serra…”

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3 Comentários

  1. Gente, me perdoem o tamanho da matéria. Saiu no Uol.
    Ainda bem que no Brasil não existe apenas a Rede Globo. O mais hilário é a mensagem do Serra no final da reportagem.
    vejam o que está bombando no twitter:

    UOL Eleições

    O tumulto causado por militantes petistas e tucanos na tarde de ontem (20), no Rio de Janeiro, em que o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, foi atingido na cabeça por um objeto não claramente identificado, é um dos assuntos mais comentados no Twitter na manhã desta quinta-feira (21). Em uma versão inicial, o objeto seria um rolo de fita crepe, mas um vídeo mostrou algo parecido com uma bola de papel.

    Às 10h50, #serrarojas aparecia em sétimo lugar entre as dez hashtags (símbolo que define um assunto) mais citadas pelos usuários do serviço de microblog. No ranking brasileiro, a hashtag ocupava a sexta posição.

    A palavra “Rojas”, que acompanha o sobrenome do candidato, faz referência ao goleiro chileno Roberto Rojas e um episódio que ocorreu em 1989, nas eliminatórias para o Mundial da Itália. Na época, o goleiro aproveitou um rojão lançado por uma torcedora brasileira para cair no gramado e simular um ferimento supostamente causado pelo sinalizador.

    Outra hashtag que ganhou destaque, ocupando a segunda posição entre as mais citadas, no microblog é #boladepapelfacts, que também faz brincadeiras com o fato. A expressão se refere ao vídeo de uma reportagem divulgada ontem pelo SBT Brasil que aponta que o candidato foi atingido por uma espécie de bola de papel.

    Entre as mensagens publicadas, a maioria ironiza o fato. O usuário @marcopsc, por exemplo, diz: “#Serrameerra decreta: folhas A4 apenas com porte de arma, A3 será restrito às Forças Armadas”. Já @Diogo_Justino brinca: “Especialista de Harvard diz que lesões causadas por bolas de papel podem deixar sequelas irreversíveis”. @oobservadorbr cita Paulo Preto, engenheiro envolvido em escândalo de desvio de verbas de campanha tucana: “Sacanagem! Estão dizendo q na bolinha de papel estava escrito: “Não me deixem só!!” Assinado Paulo Preto”.

    Sobre a agressão, Serra postou a seguinte mensagem em seu perfil no microblog no final da manhã desta quinta: “Muito obrigado a todos vocês que se preocuparam comigo. Estou bem, mas por recomendação médica tive que parar por 24hs”.

  2. Mas, quantos institutos eles vão ter que desqualificar?
    Não vejo como mudança de estratégia o que Serra faz. Vejo como alternância de mentiras. Se uma não cola mais, inventa outra.
    Tem sido assim toda a campanha. É assim: inventa uma. Se a pesquisa não melhorar, arruma outra.

    A mais recente é que ele foi nocauteado por uma bolinha de papel. Quem vê o vídeo nota perfeitamente que que o “objeto de dois quilos” (segundo Ìndio da Costa), bate na careca do Serra e SOBE NOVAMENTE. Se é pesado não pode subir. A lei da física não permite.

    E, pior, ele nem liga e segue tranquilamente. Entra na Van e depois ressurge ao telefone, certamente recebe instruções para tirar proveito da situação.
    Bota a mão na cabeça, sem nenhum ferimento e logo depois passa mal, faz tomografia computadorizada e é recomendado repouso (forçando ele ter que interromper a campanha). É, sem dúvidas um atentado à democracia. Que horror! mas vejam o vídeo
    http://www.youtube.com/watch?v=xG7l5CYhK_c

    Que venha a próxima mentira.

  3. Não se atira pedra no telhado do outro quando o nosso é de vidro. Este ditado popular caiu muito bem para o PSDB que ao acusar a Dilma na questão do aborto, não contava com a exposição de Monica, mulher do candidato Serra. Esta é a lei de AÇÃO E REAÇÃO…

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