TERCEIRA DÚVIDA. Quantos e quais deputados elegerá Santa Maria? No mínimo dois, no máximo…

Durante toda a campanha eleitoral, este sítio jamais divulgou a preferência pessoal do editor – por opção única e exclusiva deste. É possível, e até provável, que, tentando adivinhar, boa parte dos leitores acerte. Mas isso é por conta e risco de quem assim fizer.

Dito isto, lamento informar que não será agora que citarei meus candidatos – mas não votarei em branco, muito menos anularei. Ah, e votarei, sim, em candidatos ligados a Santa Maria.

É verdade que, no contato pessoal, muita gente perguntou – às vezes tenho a impressão que nos consideram oráculo ou coisa semelhante, o que é um evidente (embora lisonjeiro) exagero. E eu respondi, sem nenhuma hesitação, inclusive nominando os possíveis eleitos.

Feita essa preliminar, aos fatos. Santa Maria tem uma vintena de concorrentes, mais para a Assembléia Legislativa que para a Câmara dos Deputados. E, destes, pelo menos meia dúzia se encontra na categoria que chamo de competitivos. Não se descartam os outros, é evidente, mas seria uma estupidez supor, por mais que se respeite o currículo de uns e outros, que, por exemplo, o meu amigo João Souza, do PC do B, possa se eleger deputado federal. Nem ele acredita nisso, suponho. E concorre para ajudar seu partido, o que é pra lá de digno.

Há um grupo de bons candidatos que, não obstante, se encontram em siglas recheadas de nomões ou, o que é pior, sem potencial eleitoral significativo. E há, também, algumas incógnitas. Vou citar aqui, correndo todos os riscos próprios de quem opina, os que têm muitas chances de eleição, aqueles que estão na disputa e as incógnitas. Respeitosamente. Assim que, vamos em frente:

MUITAS CHANCES: os petistas Paulo Pimenta (reeleição a federal) e Valdeci Oliveira (estadual). Tanto um quanto outro estão, segundo analistas dos mais variados quadrantes, cotados para ficar na lista dos campeões de votos em sua sigla. E mais: numa eventual vitória também de Tarso Genro, para o Governo do Estado, marcharão na linha de frente, a partir de janeiro.

ESTÃO NA DISPUTA: o petista Fabiano Pereira, o tucano Jorge Pozzobom, o peemedebista Tubias Calil. O primeiro tem dois trunfos e um problemão. De um lado, é o único nome de sua própria corrente interna no PT e faz campanha em boa parte do Estado; de outro, tem uma concorrência terrível: pelo menos uma dúzia de candidatos fortes disputando possíveis oito vagas. Não será fácil.

Os dois últimos contam com grande respaldo local (vão rivalizar em número de votos na boca do monte), mas dependem muito de sua legenda. Se o PSDB mantiver sua bancada, Pozzobom tem chances. Se o PMDB não reduzir a sua (o que muitos acreditam vai acontecer) Calil também pode chegar lá. Quer dizer: além de seu próprio desempenho (que precisa obrigatoriamente ultrapassar as fronteiras de Santa Maria), dependem muuuito dos seus partidos.

AS INCÓGNITAS: Ninguém sabe, mas ninguém meeeesmo, quantos votos poderão fazer Sandra Rebelato (PP) e Ovídio Mayer (PTB), candidatos à Assembléia Legislativa. É fato que farão boa votação em Santa Maria. Mas quanto? E fora da cidade, qual será seu potencial? Quem disser que sabe estará chutando. Então, melhor esperar para ver.

OS AZARÕES: todos os demais, por mais que se torça por eles (é o caso deste repórter), cá entre nós, será uma zebra e tanto se conseguirem vaga, seja na Câmara dos Deputados ou na Assembléia Legislativa.

SIGA O SITÍO NO TWITTER