Foi lançado na tarde desta quinta, pela presidente Dilma Rousseff e na presença de um bom punhado de governadores de Estado, parlamentares e ministros, afora outras autoridades extra-governo, o Plano Brasil sem Miséria. Trata-se, não há dúvida, da principal proposta dela para os quatro anos de mandato.
O objetivo, entre outros, é de retirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza, até 2014. Também está na lista a determinação de ampliar acesso aos serviços públicos desse povo todo, afora gerar oportunidades de trabalho e emprego por conta de políticas e projetos públicos.
Para saber mais do evento, em que o presidente Lula foi citado com ênfase, por ter sido o pioneiro a tratar a sério essa questão, acompanhe material produzido pela Agência Brasil. A reportagem é de Luciana Lima, com foto de Wilson Dias. Acompanhe:
“Dilma diz que pobreza nunca foi olhada como deveria no Brasil
Ao lançar hoje (2) o Plano Brasil sem Miséria, principal eixo da política social do governo federal, a presidenta Dilma Rousseff disse que a pobreza nunca foi olhada como deveria pelos governantes que a antecederam, à exceção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, único que citou como preocupado com a questão da miséria no país. Segundo Dilma, Lula enxergou os pobres como “seres capazes de construir sua própria riqueza, sua dignidade”.
“Foram precisos mais de quatro séculos para que o combate à pobreza se convertesse de fato em política prioritária de governo. Os nossos pobres já foram acusados de tudo, inclusive de serem responsáveis pela sua própria pobreza”, afirmou Dilma, ressaltando que o ex-presidente Lula foi um um dos inspiradores do plano lançado hoje.
“Já disseram que, se nós déssemos o Bolsa Família, eles [os mais pobres] se conformariam com a pobreza. Já disseram, de forma absurda, que as causas da pobreza eram o clima tropical, o nosso sol, e a miscigenação. Já disseram, e em parte tinham razão, que se a gente fosse olhar a raiz, uma das causas de nossa pobreza era a escravidão. Mas a escravidão passou há muito tempo e a falta de vontade política ultrapassou a escravidão”, disse a presidenta…”
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