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NOVO MAPA. O “agrandamento” do PSB, por conta dos governos que conquistou

O Partido Socialista Brasileiro, no pleito de outubro, conquistou, ou manteve, meia dúzia de governos estaduais. Pelo menos dois são bastante importantes no mapa político: Ceará e Pernambuco, em que se reelegeram Cid Gomes e Eduardo Campos, respectivamente.

Pois é exatamente por conta dessas conquistas, que já se imagina a possibilidade de o PSB ganhar maior relevância no debate nacional. Ainda assim, há um porém. Na Câmara dos Deputados, embora o crescimento relativo, mais de 25%, o partido é apenas médio, com seus 34 parlamentares. A força, como se percebe, vem mesmo é dos governos estaduais, como mostra reportagem de Rodrigo Martins, publicada na versão online da revista Carta Capital. Acompanhe:

Uma nova força à esquerda

Com seis governadores eleitos, o PSB emerge nestas eleições como nova força. O partido sai da disputa com o segundo maior número de governos estaduais, ao lado do PMDB e atrás apenas do PSDB- (com sete). No Senado, elegeu três parlamentares, um a mais do que a composição atual. É a legenda que mais cresceu proporcionalmente na Câmara (26%), aumentou a sua bancada de 27 para 34 deputados. Em expansão, a sigla ameaça o poder de partidos como o DEM, que chegou a ter cem representantes em 1998 (com o nome PFL) e, agora, elegeu 43 deputados.

Ainda é, no Congresso, um partido médio, com a sétima maior bancada. Mas com o peso dos governos estaduais deve tornar-se cada vez mais relevante nas articulações políticas, um cenário bem diferente de oito anos atrás, quando lutava para sobreviver à extinta cláusula de barreira, que exigia das legendas ao menos 5% dos votos para garantir representação na Câmara. Para analistas, o ex-partido nanico tem chances, inclusive, de participar de um projeto de poder alternativo ao PT em 2014. Futurologia vazia? A proximidade entre os governadores Cid Gomes e Eduardo Campos, do PSB, com o senador tucano Aécio Neves parece indicar que não.

Na avaliação do senador Renato Casagrande, governador eleito pelo Espírito Santo com 82,3% dos votos, o êxito do partido deve-se a dois fatores. Primeiro, à aliança nacional em torno da candidatura de Dilma Rousseff, que permitiu ao PSB fechar pactos importantes nos estados. Segundo, à boa avaliação dos governos de Cid Gomes, reeleito no Ceará com 62,3% dos votos, e Eduardo Campos, que ficará mais quatro anos à frente de Pernambuco, após obter a votação recorde de 82,8%…”

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