A palavra usada pela mídia é “fusão”. Tão parecida com isso quanto a, para usar um exemplo econômico, utilizada para mostrar a absorção do Unibanco pelo Itaú. Alguém aí lembra do banco dos Moreira Salles? Claro que não, foi engolido pelos Setúbal e hoje é tudo Itaú. Como será, também, se o PPS, que um dia foi comunista, “fundir” com o PSDB, que outrora era social-democrata.
Em todo caso, a face deve se limpar. Por isso, por exemplo, embora a irrelevância da decisão (o PPS é, cá entre nós, uma sigla quaternária na ordem do dia da política nacional), o presidente dos ex-comunistas, Roberto Freire, diz que… bem, leia você mesmo a reportagem publicada na versão online do jornal Correio do Brasil, com informações da Agência Brasil. A seguir:
“Roberto Freire nega fusão PPS/PSDB
Representantes do PPS se reuniram em Brasília para avaliar o processo eleitoral deste ano, os rumos do partido na oposição ao futuro governo e também a conjuntura política e econômica nacional.
O presidente da legenda, Roberto Freire, negou que o PPS esteja empenhado na formação de um novo partido ou na fusão com o PSDB. Segundo ele, o partido deve se preocupar em se reestruturar e realizar, em 2011, um congresso com toda a militância para se revitalizar.
Os dirigentes aprovaram resoluções sobre fidelidade partidária e o calendário dos congressos a serem realizados pelo partido…”
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Com fusão ou sem fusão, na prática, os dois são exatamente a mesma coisa.