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GOVERNO GAÚCHO. Transição entre Tarso e Yeda termina em meio a muitas faíscas

Já foi melhor o clima entre as equipes de transição do governante que sai, Yeda Crusius, e o que chega, Tarso Genro. Não há, na véspera da troca de comando, nenhuma garantia de que atos recentes (e alvo principal das divergências) sejam mantidos pelo que entra. Com o inevitável retruque de quem sai.

Sobre esse momentos, digamos, faiscantes que antecedem à mudança de titular do Palácio Piratini, quem escreve – e analisa – é o jornalista Paulo Cezar da Rosa, em artigo originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. Confira:

Transição no pampa é terreno minado

Até a semana do Natal, tudo eram flores na sucessão gaúcha. A governadora Yeda Crusius, no entanto, parece estar repassando ao novo governador um Estado embalado num imenso cavalo de Troia. Seu sucessor, Tarso Genro, vinha evitando qualquer crítica à governadora, mas esta semana mudou o tom e veio a público dizer que “não há mar róseo pela frente”. E prometeu, para meados de janeiro, um diagnóstico sobre a situação financeira do Estado.

A manifestação de Tarso foi precedida por declarações de diversos de seus assessores, que vinham dando sinais de descontentamento com os movimentos da governadora tucana ao longo da transição. Talvez traumatizado com a posse de Olívio Dutra em 1999, quando seu antecessor, Antônio Britto, não compareceu à cerimônia, Tarso vinha evitando qualquer tipo de atrito com a tucana. Entretanto, os movimentos de Yeda para fixar a ideia de estar passando adiante um governo com as contas em dia e os cofres cheios tornaram inevitável a manifestação do novo governador.

Um problema depois do outro

Dias antes da eleição, quando já se via derrotada, Yeda nomeou por mais dois anos o presidente do Instituto Riograndense do Arroz (IRGA), um órgão que tem grande importância na economia e na política gaúcha. A governadora tomou por base uma nova lei, votada às pressas na Assembleia, considerada inconstitucional. O próximo secretário da Agricultura, Luis Fernando Mainardi, reagiu fortemente. “Se eles quisessem continuar mandando no IRGA, deviam ter reeleito a Yeda”, afirmou o novo secretário…”

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