A opinião do editor deste sítio vai de pronto: não. Isso mesmo: não acredito. A reforma política não sai porque vai contra o interesse dos que se elegeram. Muitos deles, no caso de mudanças, simplesmente não estariam na Câmara dos Deputados ou no Senado.
Quanto à reforma tributária, o busilis é outro. Nenhum Estado, muito menos a União, quer perder receita. E se tudo for conforme o figurino, alguém vai perder. Portanto, inviável.
Para uma e outra se concretizarem, só de um jeito: uma constituinte exclusiva, em que os constituintes eleitos tratassem apenas dessas reformas, e depois iriam para casa. Do contrário, nada feito.
Mas, então, por que a maioria diz ser as duas reformas a sua prioridade? Bueno, caso médico, talvez. Ah, quem trata do assunto, trazendo a público essa suposta disposição dos parlamentares eleitos em outubro, é o muito bom sítio especializado Congresso em Foco. A reportagem é de Rudolfo Lago. Confira:
“Congresso quer fazer reforma política
Eterno compromisso nunca assumido de fato, a reforma política tem finalmente chances reais de sair do papel em 2011. Apontada como prioridade na agenda da presidenta Dilma Rousseff, ela agora conta com o apoio também dos parlamentares que formarão o novo Congresso, a partir de 2 de fevereiro. É o que revela pesquisa do Instituto FSB, cujo conteúdo foi obtido pelo Congresso em Foco.
Realizada desde 2008, a pesquisa do Instituto FSB tem como objetivo inicial verificar os hábitos e preferências dos deputados e senadores na sua relação com a mídia. Essa parte da pesquisa já foi publicada por outros veículos. Mas, além disso, o instituto resolveu pesquisar junto aos parlamentares o que eles pretendem priorizar na agenda legislativa para este ano. É essa parte da pesquisa que o Congresso em Foco publica agora com exclusividade.
A pesquisa demonstra sintonia entre as prioridades eleitas por Dilma e as escolhidas pelos deputados e senadores. De forma espontânea, 66% deles estabeleceram a reforma política como tema prioritário de votação no primeiro semestre. E 49% escolheram a reforma tributária. São também essas duas reformas as prioridades eleitas pelo Poder Executivo. Dez por cento apontaram o Código Florestal e 7% a PEC 300, que estabelece o piso salarial dos policiais militares e bombeiros…”
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