Não deixa de ser interessante o exercício – sem entrar, necessariamente, no mérito. Isto é, pouco importa o valor do salário mínimo, para o que pretendo propor: afinal, se dizia que Dilma Rousseff era um “poste” inventado, bancado e incentivado por Luiz Inácio Lula da Silva. E há razões bem fundadas para afirmar isso, com certeza.
Mas o fato é que, passados apenas 45 dias do governo do “poste”, nota-se que o dito cujo se move. Mais que isso, atropela. E a oposição ficou a ver navios, ontem, durante a apreciação do projeto (nada popular, cá entre nós) da nova política para o Salário Mínimo, inclusive a fixação de R$ 545 para este ano.
Quem trata disso, sem entrar em questões, digamos, de marcenaria (mas também um pouco disso), é O Estado de São Paulo. E vale a pena ler a reportagem assinada por Denise Madueño, Eugênia Lopes e João Domingos, do jornal O Estado de São Paulo, reproduzida pelo jornalista Ricardo Noblat. Acompanhe:
“Salário mínimo – Oposição não oferece resistência
O governo contou com partidos cordatos na votação do salário mínimo na sessão desta quarta-feira da Câmara. Os maiores partidos de oposição e aliados abriram mão de algumas regras de tramitação para facilitar a vida do Palácio do Planalto em contraste com as últimas votações do governo Lula.
Ação rotineira em outras votações, nenhum partido pediu para votar de forma separada o valor do salário mínimo de R$ 545, fixado pelo governo. Essa votação deixaria expostos os deputados que votassem o menor valor.
A oposição não usou táticas normalmente utilizadas para atrapalhar a vida do governo e deixou o caminho aberto para a tramitação do projeto da presidente Dilma Rousseff sozinho…”
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Na verdade essa mexida do Poste esta custando a miséria dos trabalhadores, leia Mínimo de 545,00. Gostaria de saber o custo desse apoio, o tempo vai mostar como continua funcionando a coisa lá no Planalto Central. Ontem se sucediam as defesas dos 545, pôxa coerência por onde tu andas? Dava vontade de chorar, e dizer que eu acreditei um dia nessa gente!