PARCERIA. Caçapava do Sul mostra que Prefeitura e comunidade podem trabalhar juntos
Postado por MAIQUEL ROSAURO
A administração municipal de Caçapava do Sul – terra do folclórico e único prefeito coronel do PT, Zauri Tiaraju de Castro – vem provando que uma parceria entre prefeitura e comunidade é viável. Ruas que estavam em situação precária na cidade estão sendo recuperadas através de um projeto chamado Pavimentação Solidária (Pavisol).
O Pavisol estabelece uma parceria no qual o Executivo paga 30% do valor de execução da obra e os moradores que solicitaram as melhorias dividem os 70% restante, de acordo com a área que cada um ocupa.
A ideia deu tão certo que já há 54 quadras cadastradas por moradores que solicitam serviço de pavimentação. Até o final do mandato, em 2012, a prefeitura quer levar o Pavisol para todos os bairros e vilas do município.
Será que projeto semelhante teria futuro em Santa Maria?
Sábias e verdadeiras palavras. Compactuo e faço minhas as nobres palavras do camarada Luiz. Grande abraço!
O título do comentário diz que “Prefeitura e comunidade PODEM trabalhar juntos”.
Na verdade, o verbo correto seria DEVEM trabalhar juntos, como acontece faz muuuuito tempo em várias cidades pelo Brasil a fora (administradas por todo tipo de Partido…).
Basta ver diversas cidades que se pode admirar (Gramado, Osório, Vale dos Sinos, Santa Cruz do Sul, Blumenau, Joinville, Balneário Camboriu, Curitiba, várias do interior de São Paulo… só para citar algumas) que tem em comum um traço da cultura local: o que é público ME PERTENCE, pois é mantido com o dinheiro dos impostos que EU PAGO.
O problema de muuuuitas cidades deste Brasil (e Santa Maria infelizmente é um dos maiores exemplos) é que a cultura local predominante determina que “tudo que é publico não tem dono”.
Com este tipo de pensamento determinante, personagens rasteiros vandalizam bens públicos, incendeiam containers de lixo, apredrejam postes de luz, picham luzes de sinaleiras com folhas de maconha, quebram letras nos pórticos da cidade e fazem todo tipo de barbaridades pelo simples “prazer” de destruir…
Não sabem os ignorantes (tanto os que cometem atos de vandalismo quanto os que se eximem de impedi-los) que a conta será paga com a falta de médicos para atendê-los nos pronto-atendimentos, a falta de manutenção de ruas que provocarão acidentes, os alagamentos provocados pelo lixo que jogaram nos bueiros, a falta de material escolar nas escolas de seus filhos, a falta de segurança que impedirá que lhes tomem patrimônio.
Enquanto este tipo de pensamento dominante não mudar, teremos uma cidade (e… salvo raras exceções… uma região) que se auto-sabota e vai ficando para trás em importância política, econômica, geográfica, cultural e social…