EXCLUSIVO. Conheça o estatuto da Agência de Desenvolvimento de Santa Maria. E saiba como tudo começou
Não, decididamente, a ideia da Agência de Desenvolvimento de Santa Maria não é recente. Nem se trata, como você viu no material divulgado pela Prefeitura, de “mais uma conquista do prefeito Cezar Schirmer”. Não apenas, ao menos. Sim, ele tem méritos, muuuitos méritos. Mas longe estão de ser todos, como tenta nos fazer crer a administração – e muito provavelmente será difundida pela mídia, sem que ocorra qualquer questionamento.
Digamos que se trata de uma obra de muitos pais. Um deles, inclusive, trabalha bem perto do prefeito. Me refiro, para citar um, a Carlos Brasil Pippi Brisola, atual secretário de Planejamento Estratégico e Projetos Especiais, autor do texto de um projeto chamado “Coração Valente”. Se fala, aqui, do início dos anos 90. O inspirador foi o Fórum de Entidades Empresariais, então coordenado por Jair Behr.
Lá, naquele documento histórico, se propunha, como um dos propulsores do progresso da cidade, a criação da Agência de Desenvolvimento. Ficou no papel. Inclusive, e aí há um outro mérito inegável do prefeito Schirmer, pela ausência de vontade dos administradores públicos de então.
Já na gestão de Valdeci Oliveira, sobretudo a segunda (mas também a primeira), a coisa andou bem mais. A criação, o incentivo e a atividade do Comitê de Empreendedorismo, com a participação efetiva da Prefeitura e das Universidades, foram mais um importantíssimo elemento propulsor da Agência de Desenvolvimento.
Agora, o presente. A prefeitura é fundamental. E precisa ser elogiada por isso. Além de imprescindível no processo, é dela que sairá praticamente a metade dos recursos que darão o pontapé inicial no trabalho. Mas é essencial afirmar que, sem os apoiadores privados, seria impossível a Agência se criar.
Você vai ler, logo a seguir, o Estatuto. Mas informo, desde já. Se confirmado o número de 26 sócios fundadores (ainda podem ser mais), eles, sozinhos, injetarão na AD nada menos que R$ 624 mil ao longo de dois anos. Que, somados aos R$ 600 mil da Prefeitura (R$ 25 mil mensais) no mesmo período, serão o aporte para alavancar uma série de projetos que permitirão à Agência caminhar sozinha dali para frente.
Certo? Então, vamos combinar: embora essa cidade, lamentavelmente, não conviva com o tão necessário, nas democracias, contraponto (e quem tenta fazê-lo é imediatamente taxado de “oposicionista”, “inimigo” ou coisas “piores”), nem mesmo na Câmara de Vereadores, é importante que tudo fique esclarecido.Até para que os méritos, que são muitos, da Prefeitura e seu titular, fiquem no tamanho certo. Que, repito, não é pequeno.
PARA LER O ESTATUDO DA AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO, COM EXCLUSIVIDADE, ELE FOI PUBLICADO HÁ INSTANTES, NO LOCAL DESTINADO A ARTIGOS. PARA IR DIRETO, CLIQUE AQUI.
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