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NOVO QUADRO. Partidos se ajustam ao pós-Lula e a vida dos menores se complica

Já escrevi aqui (e na coluna Observatório, no jornal A Razão) que Santa Maria está prestes a viver uma situação de bipartidarismo – muito semelhante ao que havia antes de 1979, quando se abrandaram as condições o País começou a conviver (o que é saudável) com forças perfeitamente definidas e que, antes, eram correntes internas das forças únicas permitidas.

No plano nacional, é claro que ainda haverá espaço para um grupo maior de siglas com relevância. Mas, certamente, não será como hoje. Especialmente (embora o editor não acredite muito nisso) se for instalada a saudável medida de proibir as coligações nos pleitos proporcionais.

Uma excelente análise (com a qual este sítio concorda, mas não totalmente) é feita pela ótima Maria Inês Nassif, repórter e colunista do (cá entre nós) pra lá de insuspeito jornal Valor Econômico. A avaliação foi reproduzida no blogue de Luis Nassif. Vale a pena conferir, a seguir:

 “O segundo momento dos partidos pós-79

Este é o segundo momento do quadro partidário brasileiro. O primeiro começou em 1979, quando a ditadura acabou com o bipartidarismo criado pelo Ato Institucional nº 2, de 1966, que extinguiu o quadro partidário anterior. A implosão da esquerda peemedebista, de um lado, em vários partidos; o esvaziamento eleitoral do PDS, legenda de apoio à ditadura, e a tentativa de formar “linhas auxiliares” de um governo ainda militar, de outro, definiram um quadro partidário com tendência à pulverização, tanto à esquerda como à direita.

O PMDB, esvaziado à esquerda, manteve sua centralidade política como herdeiro da oposição institucional ao regime durante algum tempo, quando boa parte do chamado grupo autêntico, que botou a cara para bater e correu riscos inclusive físicos de se opor à ditadura, migrava para outras legendas sem levar junto o prestígio do antigo partido.

Enquanto o centro oposicionista defendia manter a unidade em torno do PMDB, a esquerda, exceto os partidos comunistas, que ainda não haviam sido legalizados, procurou novos rumos. Vindos do exílio, Leonel Brizola e Miguel Arraes reuniram partidários e procuraram consolidar territórios próprios – Brizola, como herdeiro do velho petebismo, perdeu a legenda do PTB devido a manobras legais do regime e fundou o Partido Democrático Trabalhista (PDT); Arraes, sem conseguir ganhar espaço dentro do PMDB, sua primeira escolha partidária, acabou tomando o PSB. PDT e PSB nasceram em torno de lideranças carismáticas e viveram sob o controle absoluto de Brizola e Arraes. O PT, que…”

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