TRÂNSITO. Alternativas para SM, tema para análise de autoridades e especialistas
Pela importância do tema, e dos que o discutiram, publico material produzido pela assessoria de imprensa da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism) – responsável pelo programa “Análise”, exibido ontem à noite pela TV Santa Maria (canal 19, Net). A foto é de Letícia Sarturi. Acompanhe:
“Trânsito municipal foi foco do debate no “Análise”
Com o fim das férias e a volta a rotina, os carros saem das garagens e ganham as ruas. Época em que antigos problemas sobre o trânsito vêm à tona. Por isso, o “Análise Santa Maria em Debate” trouxe para a discussão na noite de segunda-feira, dia 28 de janeiro, as “Alternativas ao caos do trânsito em Santa Maria”. O programa, transmitido pela TV Santa Maria (canal 19, NET), tentou identificar pontos problemáticos e soluções.
Para discutir a questão estavam presentes o secretário de Município de Controle e Mobilidade Urbana, Marcelo Bisogno, o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Santa Maria (SINDUSCON) e vice-presidente de Indústria da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (CACISM), Luiz Fernando Pacheco, o presidente da Associação dos Transportadores Urbanos de Passageiros de Santa Maria (ATU), Luiz Fernando Maffini, e o engenheiro de trânsito, professor doutor da Universidade Federal de Santa Maria, Carlos Félix.
Os convidados ponderam três pilares para o trânsito melhorar: engenharia adequada, baseada em estudos e projetos; recursos financeiros e fiscalização. Conforme Pacheco, os problemas em relação ao trânsito são conseqüências do crescimento populacional e econômico. Para tentar evitar um possível caos, que na sua opinião ainda não foi atingido, é preciso implementar soluções imediatas para que a cidade não chegue a tal situação.
Para o engenheiro, também é necessário pensar a médio e longo prazo. Um dos exemplos apontados foi um projeto sobre edifícios-garagem. De acordo com Pacheco, em 2010, a CACISM, encaminhou a prefeitura municipal uma proposta solicitando estímulos fiscais e urbanísticos para a construção de edifícios-garagem. Uma maneira de gerar mais vagas de estacionamento e melhorar a qualidade do trânsito.
A falta de perspectivas sobre o futuro, foi apontada por Bisogno como uma das razões para a situação sobre fluidez do trânsito, composto por cerca de 113 mil veículos. “Não tivemos nenhum tipo de obra ou projeto com os quais pudéssemos atacar e preparar a cidade para o momento que vivemos”, disse. Ele citou exemplos de cidades como Porto Alegre, Caxias do Sul e Curitiba que realizaram planejamentos para contornar os problemas de tráfego.
Os engenheiros Félix e Pacheco lembraram que, devido a sua história, Santa Maria é uma cidade com ruas pequenas, com cerca de sete metros de largura. Félix lembrou que vivemos uma realidade de privilégios para automóveis. Para o especialista, hoje temos de priorizar o transporte a pé e o coletivo, que substitui diversos carros.
Para Maffini, os ônibus têm uma grande importância para a melhoria da cidade, pois substitui muitos automóveis. Ele garante que o transporte coletivo santa-mariense é moderno e equipado para a acessibilidade. Mas para melhorar o trânsito, o presidente da ATU comentou que é preciso buscar recursos do governo federal, pois o município não tem capacidade para investimentos de forma isolada.
Ações imediatas para o tráfego
De acordo com Marcelo Bisogno, em dezembro foram apresentadas 51 mudanças a serem realizadas no trânsito. Até agora foram feitas 45 alterações, como a retirada do sistema de estacionamento oblíquo na Avenida Rio Branco. Outras ações serão encaminhadas, tal um projeto semafórico, que inclui até mesmo semáforos para pedestres. “Nossa equipe está na rua todos os dias”, comenta o secretário, que conta com 17 fiscais de trânsito.
Apesar das ações já realizadas, e reconhecidas pelos convidados, Félix apontou a necessidade de um Plano Diretor de Mobilidade. A partir dele é possível diagnosticar como é o tráfego local e onde se tem maior necessidade de investimento.”
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Goncordo! Tem que baischar o lenha e multar todo mundo, tudo schunto incluido…
E os motos que uldrapazam pela dirreita? E os moto taxi que costurram e quaze aranham meu fusguinha?
Falando em moto o zegretarrio respondeu meu golocação dos pinturras de esbaço pra moto? Com numeor de placa e tudo, bodia multar tirando retrato da chón!
Só há uma alternativa:
Mais fiscalização, mais multas, tolerância zero.
Todas as cidades que organizaram seu trânsito o fizeram na base do canetaço sem dó nem piedade.
Boa parte do caos no trânsito de Santa Maria se deve à permissividade, à passividade, à tolerância e ao abuso.
As pessoas ligam o pisca-alerta e acham que ficam invisíveis!!
As pessoas aceleram no sinal amarelo e mesmo no vermelho ainda “furam”, colocando em risco os pedestres (que – diga-se de passagem, são também muito mal-educados) e outros motoristas.
A descida da Floriano, Valandro, Presidente, Medianeira e outras parecem pista de corrida.
Estacionar em porta de garagem é regra.
Pergunte ao motorista santamariense se em Curitiba, Florianópolis, Camboriu, Caxias do Sul ele faz o que faz aqui?
Na-na-ni-na-não!!
Se botarem TODOS os fiscais a trabalhar na rua, 24 horas por dia, multando todos que estiverem desrespeitando quaisquer das regras de trânsito, a coisa muda da água para o vinho em menos de 30 dias.
Mas sem mexer fundo no bolso, só muda para pior…