PARTIDOS. A história (ou mito) do edil que se mandou do PT para não pagar mensalidade. Ah, e a tabela atualizada

O fato: no final dos anos 80, um vereador surgido do nada elegeu-se pelo PT. Ah, isso foi em Santa Maria. Entre a data da eleição e a posse, o gajo mudou de sigla. Foi-se. Escafedeu-se. Alegou incompatibilidade. Ou algo que o valha.

O mito: o edil, muito bem votado, deixou de ser petista logo depois do pleito, ao constatar que teria que destinar coisa como 20% dos subsídios ao partido. Se assim não fizesse, corria o risco de expulsão – o que poderia acarretar perda do mandato. Se mandou por causa disso.

Bueno, até agora ninguém é capaz de contestar quaisquer das versões. Podem ou não ser verdadeiras.

De todo modo, hoje é muito mais complicado, para não dizer impossível, sair de um partido. Do PT ou de qualquer outro. Afinal, a fidelidade partidária virou lei e, pra sair, tem que dar um monte de explicação. E, certamente, não seria essa a aceitável pela Justiça Eleitoral, que prefere acatar apenas argumentos políticos, e não econômicos.

Mas, afinal, se há 20 e poucos anos o vereador pagava 20%, quanto paga hoje? Quem revela isso, com informações oficiais da assessoria de imprensa nacional, é o ótimo repórter Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo e do Universo Online.

No texto, que recomendo, Rodrigues dá conta de modificações que podem ocorrer no Estatuto do PT. E que podem mexer em várias questões, inclusive na tabela de contribuição obrigatória de filiados e de eleitos pela sigla. E também podem influenciar até na forma de escolha dos novos dirigentes. Hoje, por exemplo, você, se for petista e filiado, só vota se estiver alistado há um ano e, claro, com a mensalidade em dia.

Abaixo, você vê a tabela atualizada das contribuições. Confira, e depois clique AQUI, para ler o ótimo texto de Fernando Rodrigues, que trata das outras questões, também.

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