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PODE APOSTAR. Fim das alianças proporcionais é atestado de óbito para meia dúzia de partidos de Santa Maria

Um dirigente político local esteve em Brasília, semana passada, para evento partidário. Aproveitou para assuntar. Descobriu que este editor tem razão ao dizer que uma das poucas, senão única, coisas a ser aprovadas nesse arremedo de reforma política que se tenta construir no Congresso é o fim das alianças proporcionais.

E olha que essa liderança nem sabia, o que o sítio só descobriu neste sábado, pesquisando no sítio do Senado, que uma proposta nesse sentido pode ser aprovada mesmo ANTES de a reforma chegar aos finalmentes, no Congresso.

De todo modo, pelo menos esse político (com quem o editor conversou na manhã sabatina) não pareceu muito preocupado. Seu partido, que não é lá tão grande em nível nacional, em Santa Maria certamente conseguirá manter e até, quem sabe, ampliar a sua bancada no Legislativo – mesmo concorrendo solito.

O fato, porém, é que com exceção do PMDB, do PT, do PP e do PSDB (esse, aliás, só porque tem um grande nome a puxar votos, o deputado Jorge Pozzobom) podem ficar razoavelmente tranqüilos: terão votos suficientes para se segurar no parlamento municipal. Uns mais (a dupla PMDB/PT), outros menos (PP/PSDB), mas com certeza farão o mínimo de 7 mil votos previstos para o quociente eleitoral. Mas, e os demais?

Outro dia, um dirigente do PTB publicou comentário no sítio contestando o editor e exagerando no otimismo com o desempenho de sua sigla em 2012. Normal. O estranho seria uma liderança chegar e dizer o contrário. O mesmo se pode dizer do DEM, cujo único vereador, Manoel Badke, jura que o partido tem pelo menos 20 candidatos competitivos para o Legislativo, no próximo ano. Otimismo exagerado? Não. Apenas confiança no taco demista. E dele não se poderia exigir outro comportamento.

O PDT? Bem, há um puxador de votos, Marcelo Bisogno. Que, porém, precisará ter ajuda de uma boa nominata, com candidatos capazes de complementar o necessário. E não se vê, até onde o olho do editor enxerga, tanta facilidade em conseguir um conjunto de nomes capazes de fazer pelo menos mil votos cada um. Então…

E o PR? E o PPS? E o PSB, o PV, e os partidos de esquerda? E os minúsculos? Como se sairão? Não, não se está aqui a decretar o fim dos partidos. Os bons conseguem, por certo, manter sua militância mesmo sem a vitrine que uma cadeira no parlamannto proporciona. No entanto, negar a realidade também não dá. É evidente que o quarteto de partidos principais, e especialmente a dupla PMDB/PT (que tem chances reais de fazer mais de dois terços do total de vagas), se fortalecerá. Mas não é exagero afirmar que há grande possibilidade de o fim das alianças proporcionais levar à inanição e até à morte dos partidos menores. É só esperar. E conferir.

EM TEMPO: acabar com as coligações para a Câmara de Vereadores também significa mudar a correlação de forças no pleito majoritário, para a Prefeitura? É possível. Ou não. Mas isso já é assunto para outra nota.

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2 Comentários

  1. Esta certo tem que ser cada um pra si, pois tem camaradas que nunca tiveram uma carteira assinada, porque são dono de um partido e vivem mamando do dinheiro publico, claro que não é so nos partidos de aluguel que tem gente que nunca trabalhou, nos grande tambem, muitos se dizem, sindicalistas outros são auxiliar do sidicalista, mas na verdade passam a vida toda mamando nas tetas dos governos, e o que e pior ainda se aposentam, isto que tinha que regulamentar o cara para concorer que que apresentar um carteira de trabalho, e onde trabalha, se tivesem que apresentar isso, seria uma limpeza por este Brasil afora.

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