Antes que alguém afirme ter o editor sido irônico no título, leiam o que Fernando Henrique Cardoso disse. E mais: o que jornalistas pra lá de experientes, notórios e, digamos, insuspeitos manifestaram. Um deles, inclusive, vai adiante, ao dizer que o ex-presidente e seu partido não sabem mais qual o discurso a ser adotado, com o objetivo de conquistar o coração dos brasileiros.
Mas, e é por isso que trouxe este tema aqui, quem melhor coloca a questão (na opinião do editor) é Josias de Souza, da Folha de São Paulo. Que questiona, inclusive, a mudança proposta por FH. Não por inadequada, mas por chegar atrasada – de vez que a classe média poderia até não fechar com Lula mas, por enquanto, está alinhada com Dilma Rousseff. Que, por sua vez, não perdeu os pobres.
Barbaridade! A situação está feia mesmo para a oposição. Que, porém, é necessária e precisa, de alguma maneira, encontrar o seu rumo. Para o bem da própria democracia. Ah, o que escreveu Josias? Leia um trecho, a seguir:
“FHC: oposição deve parar de disputar povão com PT
Num instante em que a oposição roda como parafuso espanado em busca do discurso perdido, Fernando Henrique Cardoso sugere um caminho. Para ele, “enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os ‘movimentos sociais’ ou o ‘povão’, falarão sozinhos”. Acha que a oposição precisa redirecionar seus esforços para conectar-se com a nova classe média, içada da pobreza pelo crescimento econômico dos últimos anos.
Deve-se à repórter Daniela Lima a revelação do receituário de FHC, hoje o principal –talvez o único – ideólogo da oposição. Em notícia pendurada na manchete da Folha, ela antecipa o teor de um artigo escrito por FHC, presidente de honra do PSDB.
O texto será veiculado no próximo número da revista “Interesse Nacional”, que circula nesta quinta (14). Estará disponível também na web. Conforme noticiado aqui, no final de semana, o desempenho de Dilma Rousseff nos primeiros 100 dias de governo alterou o conceito que FHC fazia dela…
…Considerando-se o nanismo de ideias que infelicita a oposição, o texto de FHC ganha a aparência de um oásis em meio ao Saara. Porém, a peça perde-se em equívocos rudimentares. O primero deles é a premissa de que Lula não se conectou à classe média. Lula ultrapassou esse cercadinho já na eleição de 2002, quando bateu José Serra. Reforçou os laços em 2006, ano em que moeu Geraldo Alckmin.
Outro equívoco é o de considerar que Dilma pode se achegar a esse nicho do eleitorado. Tomada pela primeira rodada de pesquisas, ela já chegou lá…”
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Tem é que dar ESMOLA mesmo.
Lula-la.
Dignidade… TRABALHO ?!?!? NUNCA. Pois não tras votos.
Mais Impostos para quem trabalha…. Mais esmola para vagabundos.
(POBRE com dignidade trabalha, não precisa de migalhas do governo e nem de cabresto.)
Viva…Viva….Viva… “A POLÍTICA DO PÉ RAPADO”.
Pela primeira vez na vida concordei com o Carvalho…
1- quando o FFHH esteve ao lados dos pobres?
2- quando que os pobres foram prioridade dos tucanos?
3 – é inteligente esta posição…pois tem cada vez menos pobre a mais tem classe média no Brasil!