DIPLOMA. Jornalistas lembram dois anos da decisão do STF – que liberou qualquer um para exercer a profissão
Foi na sexta-feira, em Porto Alegre. E teve a participação do presidente da Assembleia Legislativa, Adão Villaverde (PT) e da confraria dos jornalistas do Legislativo. Os detalhes do evento chegam através da Agência de Notícias do parlamento gaúcho. O texto é de André Pereira, com foto de Eduardo Quadros. Confira:
“Villaverde participa de ato pelo diploma de jornalista
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adão Villaverde (PT), participou do ato em defesa do diploma de jornalismo que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul promoveu ao meio-dia desta sexta-feira (17) na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre, para marcar os dois anos da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que extinguiu a obrigatoriedade do documento para o exercicio da profissão no Brasil. Sob um toldo, improvisado para proteger os manifestantes da chuva, Villaverde salientou a importância do diploma de curso superior para a qualificação da profissão e, sobretudo, do produto jornalístico final que o jornalista oferece ao cidadão, na forma de noticias. Participaram do evento cerca de 50 profissionais e estudantes e representações de outras categorias profissionais.
Para o presidente do Legislativo gaúcho, a desregulamentação da profissão não atinge apenas os jornalistas, mas toda a sociedade, já que “a formação acadêmica específica é um dos principais instrumentos para a construção e a defesa de um jornalismo independente, responsável e ético, voltado, de fato, para o interesse público”.
O presidente do Sindicato, José Nunes, observou que a medida da corte jurídica, contestada através de Propostas de Emendas Constitucionais (PECs) que tramitam no Congresso, “investe contra a profissão e o próprio ensino, na medida em que desconsidera o valor da formação universitária”.”
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Não, o problema não é controle, é a passividade dos próprios jornalistas com relação ao diploma. A categoria prefere apostar no individualismo, cuidando da própria vida, como se nada acontecesse…só pode dar nisso. Os patrões adoram empregados assim, passivos e servis: o piso salarial é ridículo, inclusive nos grandes veículos de comunicação, a instabilidade é constante, as jornadas de trabalho desumanas. E os coleguinhas quietos, esperando pelas migalhas dos patrões.
O problema é que neste momento do avanço das comunicações existem jornais (de bairro, de empresas, de sindicatos) por toda a parte, e sites, e blogs que nem se teria como fiscalizar se a lei fosse só para formados em jornalismo