COLUNA. Nesta terça, em A Razão, Pozzobom e sua tacada de superaltíssimo risco. Ah, e a base encolhida

“…Enfim, o secretariado. As últimas (e guardadas a sete-chaves) nominações foram as dos técnicos Rossana Schuch Boeira (Procuradoria), Lúcia Madruga (Educação) e Jean-Pier de Vasconcellos Esquia (Finanças). Surpreendeu a acumulação de funções de Guilherme Cortez – além da estratégica Casa Civil, também responderá pela pasta de Gestão e Modernização Administrativa.
Nada, porém, mas nada meeeesmo, surpreendeu mais que o anúncio do prefeito eleito Jorge Pozzobom de que ele próprio será o Secretário de Saúde. Afora inusitado (José Farret já ocupou a função, mas era o vice, e não o prefeito), o propósito de Pozzobom, a par de oferecer com ainda mais clareza a informação de que Saúde é, sim, a prioridade máxima do governo, também impõe o óbvio: se trata de uma aposta de…”
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Único risco que Pozzobom corre é não ter um secretário para colocar a culpa se algo der errado. Porque ele poderia colocar o Drauzio Varella de secretário, saísse bobagem a culpa seria de Pozzobom; a primeiríssima prioridade do governo dele teria fracassado. Alás, precisa fazer tudo certo e ainda por cima ter um pouco de sorte. Se quem ganha a vida jogando conversa fora e produzindo textos de quando em vez faz bobagens, imagine quem toca a saúde de um município.
Camara de Vereadores é diferente da Assembléia Legislativa e do Congresso. Fora alguns planos municipais (que não influem muito no dia a dia da administração) e o orçamento, não tem muita coisa relevante a ser votada no Casarão da Vale Machado.
Aí vem o caso da acumulação da prefeitura com a secretaria. Padrão até agora é o prefeito se encastelar no gabinete e ficar fazendo reuniões estéreis, administrando conflitos e cobrando da administração o que é cobrado dele. Casos não faltam, mas basta lembrar o Gabinete de Gestão Integrada. Só para discutir o assunto dos estudantes na praça Saturnino de Brito se reuniram uma penca de vezes, lá pela quarta ou quinta decidiram fazer alguma coisa. Ou seja, se o prefeito não ficar atrás de uma mesa esperando os problemas chegarem nele, periga a administração funcionar.