É ISSO. Maciel quer que professor pague meia entrada em espetáculos culturais
Tenho certa dúvida: será constitucional a proposta de João Carlos Maciel? Bem, não seria a primeira lei inconstitucional aprovada pela Câmara de Vereadores, cá entre nós. De todo modo, uma dúvida não existe: o parlamentar peemedebista quer uma casquinha (ou cascão) de prestígio junto aos profissionais de educação. Confira os detalhes, no material produzido e distribuído por sua assessoria, na sexta-feira. A seguir:
“Foi protocolado na tarde de ontem (quinta), dia 14 de julho, pelo Vereador João Carlos Maciel, o projeto de lei que “Institui a meia entrada para professores das escolas públicas às sessões de cinema, teatro, shows e outros eventos culturais exibidos nas salas e casas de espetáculo instaladas na cidade de Santa Maria”.
A meia entrada corresponderá sempre a metade do valor do ingresso cobrado, ainda que se trate de preço promocional ou com desconto sobre o valor normalmente cobrado, comprovada e conseguida mediante a apresentação, pelo professor, do seu comprovante de recebimento salarial atualizado e documento de identificação.
Sabemos da dificuldade em que vivem os professores. Temos total conhecimento de que sua faixa salarial não condiz com a realidade e importância destes profissionais no contexto de nossa sociedade, que seu contracheque vem aquém do que mereceria receber por uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, normalmente. Sabemos também que a formação acadêmica não dispensa o professor do contato freqüente e continuado com bens culturais, mas que estes custam caro, que ingressos de teatros, cinemas e shows oneram um orçamento já limitado, o que impossibilita na maioria das vezes o acesso economicamente aos mesmos, diz Maciel.
Em sua justificativa, o Vereador diz ser o professor é um instrumento de divulgação da arte, um grande responsável pela criação do gosto pela cultura entre crianças e adolescentes. Desta forma, diz acreditar ser importante investir no educador para que ele esteja atualizado e inteirado no contexto social e cultural, fazendo com que tenha mais embasamento para desenvolver habilidades dos alunos em sala de aula, pois as atividades culturais fazem com que o professor esteja preparado para relacionar o seu conteúdo com outros, praticando a interdisciplinaridade, fundamental no ensino. A meia-entrada acaba sendo uma alternativa para estimular os professores a participar desses eventos culturais, prática essencial para toda a sociedade, porque poderão desta forma contribuir ainda mais para a informação e formação de seus alunos, que serão adultos no futuro, encerra Maciel.”
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@Luiz
Tem que ter repetido varias series,porque continua reacionario e só os seus professores é que são os BONS,assim como só o seu comentario é qualificado,ora convenhamos Seu Luiz,como diz a musica ” Volte para a fronteira para se encontrar”.
@COPETTI
Comparando os seus comentários com os meus, deixo a modéstia de lado para concluir que alguns anos em frente a bons professores (que graças a Deus eu pude ter…) lhe fariam muito bem.
Volta (se é que um dia frequentou…) para a Escola Copetti… rs… mas para uma Escola onde os professores ensinem os alunos a conquistarem seu espaço no mundo, e não naquelas que acham que mudarão o mundo à base de canjica, pano de prato e bolivarianismo.
@Luiz
Bla, bla,bla,bla,bla,bla,só vi isso neste comentario reacionario.
Professor precisa é ser tratado com dignidade, e a educação precisa ser tratada com a prioridade que sua importância exige.
Digo isto em relação a todas as esferas de poder, pois neste assunto nenhum Partido pode jogar pedras nos outros…
Todos tem telhado de vidro.
Outra coisa importante é separar o joio do trigo, “enquadrando” o professorado em todos os níveis para atuarem com base em parâmetros de desempenho, valorizando do mérito de quem investe em qualificação continuada e obtém resultados positivos e oferecendo a porta da rua (serventia da casa) para quem faz do Magistério uma eterna arena de lutas políticas, ideológicas e sindicais.
No dia em que o Magistério entender que sua função faz parte de um contexto e os Governos efetivarem investimento verdadeiro e continuado em Educação, todos – professores, Governo e sociedade – teremos a ganhar.
E então, iniciativas oportunistas que só servem para humilhar ainda mais uma classe tão importante serão definitivamente banidas dos legislativos do país…
Boa noite,
Seria trágico se não fosse cômico, concordo que o Prefeito deva pagar o Salário Nacional aos docentes, e o “cunpanhero” Tarso não precisa pagar??? risos. Concordo que o Vereador Macial está fazendo demagogia, pois não existe gratuidade em nada, pois para compensar quem acaba pagando são os que não desfrutam, das meias entradas e das tais gratuidades.
Mais vai tirar do seu proprio bolso ,do alto salario que ganha sem fazer NADA,isso que é querer dar bom dia com o chapeu dos outros,seria mais digno ele pedir para o seu governo pagar o salario nacional para os professores,que aí eles não precisariam mendigar meia entrada.
A lei de meia-entrada, em seu espírito, é válida e foi elaborada com a intenção de propiciar que estudantes carentes pudessem absorver cultura indo a teatros, cinemas, museus, shows artísticos e, assim, enriquecer sua formação acadêmica. O fato é que há uma deturpação do espírito da lei e, acima de tudo,surgindo projetos de lei que se válidos fossem, somados a outras categorias que auferem descontos(negociados,diga-se), acabam por tornar o ingresso ainda mais caro.