FALTA POUCO… Não demora e se saberá (ou não) se é pra valer o tal censo de CCs
Fecha nesta quinta-feira o período de exatas três semanas. Foi no dia 8 passado, que este sítio INFORMOU sobre a realização de um Censo de Cargos de Confiança (e também Funções Gratificadas) na Prefeitura. O prefeito Cezar Schirmer determinou a sua Chefe de Gabinete, Magali Marques da Rocha, que entrevistasse a todos os CCs/FGs. Inclusive os secretários. Queria saber obter uma série de informações – inclusive porque confessou não conhecer a todos -, notadamente a origem político/partidária/pessoal de indicação dos ocupantes dessas funções.
Mas havia outro objetivo: mapear a participação dos partidos aliados no poder da comuna. Até para saber com quem está lidando – embora isso, obviamente, não tenha sido explicitado, nem mesmo na reunião com os presidentes de partido, acontecida dois dias antes, e na qual lhes foi COMUNICADA a escolha dos nomes (da cota do prefeito, e na tangente das agremiações) para as Coordenadorias Regionais de Camobi e da Zona Oeste.
Não é trabalho fácil entrevistar 300 pessoas em tão pouco tempo. Isso explica a demora. Pelo que o editor pode apurar, ainda faltam duas ou três dezenas de CCs (não se sabe se algum secretário está na lista) sentarem à frente da professora Magali. Depois, haverá a análise. E, quem sabe, a exoneração de alguns. Quantos? Ninguém sabe.
O certo é que os presidentes dos partidos aliados (PMDB, PP, PSDB, DEM e PDT) esperam com ansiedade. Inclusive porque pretendem se reunir exclusivamente para tratar do assunto. E não podem. Estão à espera da lista. E saber a quantas anda sua influência na prefeitura. Sim, eles também não sabem. Sob esse aspecto, faz sentido o Censo. Ou não.
OPINIÃO CLAUDEMIRIANA: é absolutamente normal que o prefeito não conheça pessoalmente os CCs. Exceto, claro, os secretários. Afinal, seria absurdo se assim não fosse. Como é também crível imaginar os partidos se perdendo nas contas e, não raro, chutando que têm menos do que deveriam. É a política.
Então, o que resta saber agora é quando tudo termina. E como será a disputa pelas vagas que acabarão ficando disponíveis. Nunca esquecendo que, conhecendo ou não, a responsabilidade primeira e final não é dos partidos, mas de um só sujeito, o prefeito. Ou não?
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