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GRANDE REPORTAGEM. O shopping popular, pelo seu lado mais humano. E muito mais

Reconheço: não sabia da existência. Ou, se sabia, não chegava a me chamar a atenção, embora um de seus “fundadores” seja meu amigo e, mais que isso, um grande jovem profissional do jornalismo (e que, nem faz tanto tempo assim, prestou serviços a este sítio). No caso, Leonardo Foletto.

Me refiro ao “Baixa Cultura”. Que, como se vê na sua página inicial (para saber mais, clique AQUI), “concentra suas atividades na informação, divulgação e discussão de conceitos, acontecimentos e propostas ligadas à cultura livre e  à (contra) cultura digital.”.

É muuuuito bom. E faz reportagens de primeiríssima linha. Uma delas – e o Leo (que hoje mora em São Paulo e é pesquisador com Mestrado em Jornalismo pela UFSC) é que (ainda bem) chamou a atenção do editor – e a mais recente, é exatamente sobre o Shopping Popular (Independência) de Santa Maria.

O autor é outro talentoso profissional, que mostra como se pode fazer reportagem sem ranço. Não o conheço. Mas gostei dele. É Marcelo de Franceschi dos Santos, que escreve no Baixa Cultura desde 2009. Vale a pena ler a íntegra. Aqui, reproduzo um trecho, com o devido “link”, lá no final. Acompanhe:

Por dentro de um shopping popular

Branco por fora, a esterilidade do edifício é apenas superficial. Ao andar pelos corredores, entra-se num caleidoscópio de produtos, pessoas e histórias. No total, são 208 bancas distribuídas em 106 no primeiro andar e 102 no segundo, com valores de aluguéis variando entre R$ 105 e R$ 490. Há ainda o terceiro andar, com praça de alimentação, cujo valor cobrado para montar um empreendimento é de R$ 1500. O local abre todos os dias: de segunda a sábado das 9h às 21h, sem fechar ao meio dia e, nos domingos e feriados, das 11h às 19h. Camelôs, ambulantes e artesãos se dividem em cada box, decorando o seu pequeno espaço a sua maneira e como conseguem.

Paulo César Marques Medeiros (foto acima), pai de quatro filhos, trabalhou durante dez anos como ambulante, até que se fixou na formação do camelódromo de Santa Maria, em 1991. Sua principal reinvidicação é a de seus direitos políticos: “Cada um dos que estavam na Rio Branco tinha o seu próprio alvará de funcionamento. Agora que nós pagamos aluguel, a CPC ficou encarregada da manutenção do prédio”. Ele explica que a empresa fez uma parceria público-privada com a prefeitura de receber  o aluguel em troca de reformar e cuidar do edifício por dez anos.

Ela diz ter sido a primeira camelô da cidade. Segundo Luíza Halm de Fraga (foto acima), de 54 anos, ainda no fim dos anos 70, viu alguns brinquedos em promoção em supermercado da época e decidiu vendê-los na Rua do Acampamento. Hoje, a TV é sua inspiração: “O que passa na TV eu vendo”, gaba-se. Mãe de duas filhas, foi uma das poucas que queria a mudança para o Shopping. “Parecia uma favela lá na Rio Branco”. Segundo ela, a maioria dos compradores do segundo andar, mesmo que em menor número, gosta do atendimento, pois ali trabalham mais proprietários dos boxes, cujo atendimento é melhor.

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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