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JOGO DURO. Querendo ou não, Schirmer será obrigado a mediar disputa interna dos 20 que querem virar vereador

A uma rápida olhada na NOMINATA  de secretários, colocada no sítio da Prefeitura, já se percebe: deixando de lado o prefeito Cezar Schirmer e o vice José Farret, há, no total, no mínimo uma dezena de candidatos a vereador em 2012, por pelo menos quatro dos cinco partidos que compõem o consórcio governista. Isto significa praticamente metade dos integrantes do primeiro escalão.

Conferindo a relação de secretários adjuntos, ou outros nomes importantes do segundo escalão, se terá rapidamente um conjunto de pelo menos outra dezena de nomes que, inevitavelmente (querendo ou por imposição partidária) acabarão se incluindo na listagem daqueles que pleitearão vaga no parlamento da comuna.

Dito isto, é fácil perceber o que vêm por aí. Não, nada de catastrofismo. Menos ainda uma tentativa (sempre há os aspones a dizer ou pensar ou as duas coisas juntas) de desestabilizar a administração municipal. É apenas o que recomenda observar, a partir da história recente ou remota da política. Mas, o quê?

Ora, uma grande disputa de espaço político e, se possível, midiático. E, claro, positivamente. E, mais claro ainda, tendo que, não raro, “roubar” as esquinas administrativas já ocupadas por companheiros. É do jogo. Inexistem indícios de que isso se modifique, apenas por obra e graça, por exemplo, de uma ordem do prefeito. Não. Na-na-ni-na-não! É o jogo. E ele é duro. Duríssimo.

Para que esse confronto óbvio não traga problemas ao governo, e, sobretudo, não se coloque em risco o objetivo maior, a reeleição do prefeito (e a garantia de emprego por outros quatro anos, claro), começa a hora em que a habilidade de trafegar entre cristais (ou cacos de vidro, também) tenha que ser exercitada na sua plenitude.

Quem é o condutor desse processo? Ora, o prefeito. Ou alguém imaginava fosse outra pessoa? Ah, e olha que aqui nem se está a falar dos atuais vereadores governistas, que também pretendem ocupar o mesmo quinhão dos seus “parceiros” do Executivo. Bueno, esse é o ônus do Poder. Que precisa ser enfrentado. Até para garantir o bônus.

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7 Comentários

  1. Boquinha, palavra típica utilizada pela oposição contra a situação, independentemente de quem está no governo. Pode até soar estranho para alguns partidos, mas hoje se apega a quem tem mais boquinha, logo, por lógica quem tem hoje, sem valor de juíso, é o pt. Mas vamos pensar que todos, ou pelo menos a maioria desses (quem quer que tenha a boca) deveriam trabalhar por Santa Maria, ficar citando provérbios é denegrir e muito as pessoas que trabalham por essa cidade, independente de partido, ou posição. Todos tem seus méritos, é lógico, seus deméritos, mas ficarmos aqui aludindo sempre ao negativo das pessoas, sejam elas quem forem, é ter o pensamento sempre da cidade dos arbusto. Quem disse, ou pelo menos está subtendido em alguns comentários, que as pessoas do partido X são melhores que o partido Y? Bom, poderiamos aqui discorrer sobre valores e ideologias, mas desqualificar quem quer que seja, representa a não valorização daqueles que independentes de visão políticas tem um valor político agregado indispensável. Os secretários, adjuntos, lideranças comunitárias, médicos, advogados, professores, todos que contribuem decididamente para a cidade tem a obrigação de se colocar a disposição da comunidade santamariense.

  2. Muita gente pequena
    fazendo coisas pequenas
    em !”bourreau” pequeno
    com cabeça que dá pena.

    Provérbio da Boca do Monte

  3. Olha…
    Até concordo que está cheio de gente em busca de uma vaga de emprego fácil nas tetas do município, mas – por respeito à precedência ditada pelo ex-governador carioca Anthony Garotinho – sugiro aos comentaristas que reservem o termo “boquinha” para o pessoal do Partido dos Trabalhadores (PT).

  4. Jaci Borreau :
    Muita gente pequena,
    fazendo coisas pequenas,
    em secretarias pequenas,
    pretendem ganhar uma boquinha…
    Provérbio da Boca do Monte

    Este aqui foi um esboço… o outro é o oficial… divulguem.

  5. Muita gente pequena,
    fazendo coisas pequenas,
    em secretarias pequenas,
    são candidatos que não valem a pena.

    Provérbio da Boca do Monte

  6. Muita gente pequena,
    fazendo coisas pequenas,
    em secretarias pequenas,
    pretendem ganhar uma boquinha…

    Provérbio da Boca do Monte

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