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POLÍTICA. O governo e o congresso param. Todos à espera da lista de Janot. Ou a ‘tormenta da Odebrecht’

A qualquer momento, o procurador Rodrigo Janot envia ao STF pedido de investigação ou até denúncias contra várias dezenas de políticos

No portal do Correio do Povo, com informações da AFP e foto de JOSÉ CRUZ, da Agência Brasil

Medo, preocupação, paralisia são as palavras utilizadas por políticos brasileiros e seus assessores para descrever a nova etapa de investigações derivada das delações de executivos da Odebrecht. O poder de destruição dos cerca de 900 depoimentos judiciais ameaça o governo do presidente Michel Temer, que tenta emplacar a reforma da previdência em um Congresso concentrado em diversas iniciativas para descriminar o caixa dois em campanhas eleitorais.

“Esta sexta-feira é o último momento de calma antes da crise política que surge e vai se prolongar por vários meses. É um momento muito ruim para a credibilidade política, que no Brasil nunca foi muito alta”, disse à AFP o sociólogo e autor político Alberto Almeida, do Instituto Análise. “Já tivemos grandes escândalos, mas todos se resolveram dentro do mundo político. Agora há um conflito entre o mundo político e o Poder Judiciário e esta possibilidade já não existe”.

A situação ficou ainda mais tensa após o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar, esta semana, uma ação contra o senador Valdir Raupp, do PMDB de Temer, por entender que há indícios de ilegalidade na origem de doações registradas de campanha. Com a decisão, se amplia o raio de ação e os potenciais afetados pela Operação Lava Jato, que investiga os subornos envolvendo a Petrobras e casos conexos. Um assessor parlamentar ligado ao caso Raupp disse que a “decisão do STF deixou o mundo político abalado”.

O clima em Brasília antes das denúncias que serão apresentadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já começa a afetar o calendário de reformas de Temer: “cada vez que surge uma nova onda da Lava Jato o Congresso para”, disse um funcionário da Câmara dos Deputados, que pediu para não ser identificado…”

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