EducaçãoTrabalhoUFSM

UFSM. 28 docentes vão à assembleia que votaria indicativo de greve. Aprovada paralisação só dia 24

Mobilização insuficiente: a constatação unânime dos presentes à assembleia docente

Não há dúvida: inexiste mobilização suficiente no interior da UFSM capaz de levar a uma greve da categoria docente. E isso foi facilmente percebido pelos 28 participantes da assembleia acontecida na tarde de hoje, no Campus, e que tinha como pauta a discussão do “indicativo” nesse sentido.

De todo modo, os presentes – que, unanimemente, consideraram insuficientes as propostas até aqui apresentadas pelo governo – aprovaram uma paralisação de 24 horas, no dia 24 (acompanhando movimento nacional de várias categorias de servidores públicos federais) e criaram uma comissão para mobilizar os professores e “chamá-los” à discussão dos temas que motivam o descontentamento da categoria.

Para saber mais sobre o encontro desta tarde, acompanhe material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes. O texto é de Fritz R. Nunes, com foto de Mathias Rodrigues. A seguir:

Assembleia aprova paralisação em 24 de agosto

…Durante a assembleia convocada pela seção sindical (SEDUFSM), na tarde desta quinta, 18, os professores aprovaram uma paralisação das aulas no dia 24 de agosto. A decisão segue orientação da Coordenação Nacional de Entidades de Servidores Federais (CNESF), que tem marcada uma Jornada de Lutas como forma de pressão ao governo para a próxima semana. O indicativo de greve nacional da categoria não foi apreciado por ter havido entendimento de que a mobilização ainda é insuficiente e, também, porque as negociações com o governo federal continuam transcorrendo. Uma nova reunião entre o sindicato nacional (ANDES-SN) e o ministério do Planejamento deve acontecer nesta sexta, 19. O livro de presenças da assembleia registrou a participação de 28 professores.

A posição da categoria na UFSM será levada neste sábado, 20, a Brasília, pelo presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro. Na reunião do setor das federais do ANDES-SN deverá ser avaliado o quadro em relação à rodada de assembleias gerais de professores de todo o país. Docentes de pelo menos duas instituições já estão com greves marcadas: Federal do Paraná e Federal do Piauí. Na Federal de Tocantins, a greve iniciou ainda no final de junho…”

 PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI

SIGA O SITÍO NO TWITTER

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

4 Comentários

  1. @Garibaldi
    Gostaria que o sr. citasse quais os interesses corporativistas? O sr. fala isso para uma plateia talvez não bem informada sobre o que realmente acontece de verdade. O PT e os governistas adoram falar mal do período tucano (FHC), como se o governo Lula tivesse mudado substancialmente algumas coisas, o que é uma falácia. Em relação ao funcionalismo público, por exemplo, Lula manteve o mesmo dos governos demo-tucanos, sem nunca ter concedido um reajuste verdadeiro, ou seja, linear aos vencimentos. Continuou mantendo a política de criar gratificações, defasando o valor do vencimento básico (que é o que conta para a aposentadoria) e inflando a remuneração com gratificações. Chegou ao ponto de, em 2005, oferecer 0,1% de reajuste aos servidores federais, como se nesse país não houvesse inflação.
    E o que é mais indignante é que, durante muito tempo, o PT e muitos daqueles que ocupam cargos na cúpula governamental, foram baluartes dos servidores públicos; combateram ferozmente o governo FHC. Mas, quando assumem o bastão, aí tudo aquilo que sempre foi revindicado pelos servidores, pelos professores, e não cumprido, passa a ser “corporativismo”. É lamentável essa política de duas faces.

  2. Parabéns ao sindicato de Curitiba, deve ser beeeeeeeeeeeeem mais articulado que o de SM. Por outro lado, direito de greve está na constituição, mas isso não significa que a greve sempre seja justa, correta e/ou inteligente. No caso das IFs, não é nenhuma das opções anteriores – excetuando se vista pelos interesses corporativistas, é claro. @Freud explica

  3. Garibaldi :28! De fato, a insatisfação dos docentes com o governo da Dilma é dramática! Pelo menos dessa vez o auditório é menor e parece menos vazio…

    A turma governista só gosta de greve contra a Yeda, contra o Britto, contra o Schirmer. Se é contra o PT, aí nem, direito de greve existe mais. O poder fascina mesmo. caberia ao sr. Garibaldi, que certamente não btem anda a ver com o Giuseppe, dar uma olhadinha no restante do país e ver como andam os ânimos, especialmente em Curitiba, onde a greve foi aprovada com 400 pessoasm em assembleia: http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=4820

  4. 28! De fato, a insatisfação dos docentes com o governo da Dilma é dramática! Pelo menos dessa vez o auditório é menor e parece menos vazio…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo