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Tô nessa. Quero contratar. Mas não tenho patrocínio. E não posso pagar o que a lei manda

Dois fatores me impedem de ampliar o serviço (que alguns, sem falsa modéstia, adoram) de trazer informações e análises exclusivas sobre política e economia, com preferência absoluta para os assuntos locais. Um é a ausência de patrocínio – lamentavelmente, agências e anunciantes, cada quais com seus (legítimos) motivos não acreditam, ainda, nesse veículo como forma de vender bens e serviços. E também não tenho estrutura capaz de captar anúncios. Logo, vou levando, na medida do (e até quando for) possível.

 

E a outra razão pela qual me impossibilito de criar emprego e gerar renda é a legislação. Sim, a lei. Nada tenho contra a Consolidação das Leis do Trabalho. Entendo-a como uma conquista dos trabalhadores. E quero preservados os direitos que ela prevê. Mas alguma coisa precisa ser feita para desonerar as folhas de pagamento, impedindo o absurdo de um jornalista (que eu adoraria contratar) custar 1,7 vez o seu salário – do ponto de vista do empregador.

 

Não sei como se sai desse enrosco. No entanto, uma solução precisa ser encontrada. Para gerar empregos. Que é o que eu, pelo menos, quero fazer, respeitando a legislação. E, claro, quem sabe contratando um captador de anúncios. Algo também impossível – afora ser profissional raro (e muito bem pago) no mercado.

 

Parece que há aliados nessa luta. Do lado dos empresários, obviamente (embora às vezes suas lideranças esqueçam do absurdo que é a contribuição para o Sistema S, que também onera a folha de pagamento das empresas, com uma dinheirama que vai para Sesi, Senai, SESC, Senac e Sebrae). Mas também do governo, como se percebe nas entrevistas de alguns de seus membros, a começar pelo próprio Presidente da República. Pena que, e a sensação é essa mesma, tudo talvez não passe de mero discurso. A ser utilizado conforme a ocasião, e a platéia.

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui a reportagem “Aliados cobram desoneração da folha”, de Sérgio Gobetti e Lisandra Paraguassú, n’O Estado de São Paulo.

 

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