Na abertura oficial da Expointer, hoje, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, o deputado federal Paulo Pimenta (PT), em nome da bancada gaúcha no Congresso, da qual ele é o coordenador, entregou um manifesto à Presidente Dilma Rousseff. Mais detalhes, inclusive sobre o conteúdo, confira no material produzido pela assessoria do parlamentar. A foto é de Caco Argemi, da assessoria de imprensa do Palácio Piratini. A seguir:
“Coordenador da Bancada Gaúcha entrega para Presidenta Dilma carta em defesa do carvão mineral
Na cerimônia de abertura oficial da Expointer 2011, o coordenador da Bancada Gaúcha, deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), na presença do Governador do Estado, Tarso Genro, entregou em mãos para Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, manifesto que pede a revisão da portaria 498, publicada, em agosto, pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Durante o encontro, a Presidente Dilma assumiu o compromisso de analisar a reivindicação encaminhada pelo coordenador da Bancada. A Portaria do MME impossibilita a participação do carvão mineral no leilão de energia A-5 de 2011, previsto pelo Governo Federal para o final do ano. Situação que inviabiliza a concretização de investimentos no Estado.
Paulo Pimenta ressaltou que a atividade carbonífera é a principal fonte geradora de empregos e renda em dezenas de municípios gaúchos. Hoje, existem 2.400 MW em projetos de usinas térmicas licenciadas ambientalmente. Destes, 1.040 MW possuem autorização de instalação, ou seja, estão aptas para entrar em execução já em 2012.
Caso a portaria não seja revisada, as regiões produtoras de carvão perderão investimentos na ordem de R$ 7,5 bilhões, o que representa um grande prejuízo econômico para RS. Pimenta lembrou ainda que os projetos térmicos em pauta não comprometem compromissos ambientais, firmados pelo Governo Brasileiro em acordos internacionais.
O carvão mineral representa, depois do pré-sal, a maior fonte de energia fóssil do Brasil. De acordo com estudos técnicos, o Rio Grande do Sul possui a maior reserva do país, (89, 25%) de um total de 32 bilhões de toneladas. Santa Catarina responde por 10,41% e o Paraná por 0,32%.”
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