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VERSÕES. Estado diz que adesão à greve docente é de 0,91%. Sindicalista crava: 60%. E qual é o fato?

Rejane (na assembleia de sexta-feira): otimismo ou chute? (foto Pedro Revillion/CPERS)
Rejane (na assembleia de sexta-feira): otimismo ou chute? (foto Pedro Revillion/CPERS)

O fato é que a greve do magistério estadual é numericamente fraca. A sindicalista que falou isso, presidente do CPERS, Rejane de Oliveira, em material PUBLICADO na versão online do Diário de Santa Maria, claramente deu um chute. Ou, conceda-se, ofereceu uma visão otimista. Até porque, o sítio oficial da entidade não traz notícia alguma, de lugar algum. A última INFORMAÇÃO é exatamente da assembleia da categoria realizada na sexta e que deliberou a greve de três dias a partir desta segunda.

Estará errada a dirigente sindical? Provavelmente sim, se a gente for conferir o material divulgado pela mídia, que foi visitar as maiores escolas. Em Santa Maria mesmo, o maior dos colégios da rede estadual, o Manoel Ribas, está funcionando normalmente, o mesmo acontecendo com o Augusto Ruschi. Já, diz o DSM, não há aulas no Maria Rocha e no Cilon Rosa, enquanto que a greve é parcial no Olavo Bilac. O que isso significa? Que aqui, um dos maiores municípios do Estado, com boa vontade, se chega à metade da categoria paralisada. E no restante das comunas gaúchas?

Bueno, e o Estado, o que fala? Segundo levantamento feito pela Secretaria de Educação, em nota publicada no SÍTIO do Palácio Piratini, “do universo de 2.570 escolas estaduais, somente 50 paralisaram totalmente, representando 1,94%. Apenas 193 escolas aderiram parcialmente ao movimento, o que chega a 7,5%. Dos 78.039 professores da rede estadual, 713 aderiram ao movimento, representando apenas 0,91% de adesão.”

Estará correto o levantamento feito pelo Seduc? Pode ser. Talvez seja. Quem sabe é. Mas o editor não afirma, sempre com base no trabalho extraoficial, mas importante, realizado pelos veículos de comunicação.

O fato é que a greve, isso sim o editor ousa afirmar, pegou de surpresa todo mundo. Quem sabe até os professores. Suas lideranças sindicais, porém, insistem nos dados positivos e pedem que a população não envie as crianças às escolas até quarta, data prevista para o término do movimento. No sentido contrário, o Estado pede que os alunos compareçam, porque haverá aula. É?

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