GOVERNO OU OPOSIÇÃO? Duas razões impedem a definição do neo-PSD Marion Mortari
Reproduzo logo abaixo o que disse o vereador Marion Mortari, desde esta terça-feira (como o sítio ANTECIPOU ainda no domingo e CONFIRMOU na tarde passada) integrante das fileiras do recém-criado Partido Social Democrático (PSD).
Mas algo já é possível antever, diante das palavras constantes no material produzido originalmente pela assessoria de imprensa do Legislativo Municipal. Mortari está muito mais brabo (certo ou errado o futuro dirá) com o Partido Progressista, pelo qual foi eleito com quase 3 mil votos, do que com a Prefeitura. Contra esta, o discurso, digamos, foi protocolar – e muito menos agressivo do que é possível perceber no discurso do próprio líder do governo, o peemedebista João Carlos Maciel.
Há duas questões bem objetivas que, pelo menos até aqui, impedem Mortari de bater de frente com o Executivo. Uma delas trato, inclusive, daqui a pouco, no comentário na rádio Antena 1 (e que reproduzo no sítio às 8 da manhã). É a quantidade de Cargos de Confiança indicados pelo ex-PP. Afinal, ficam ou não no cargo? Talvez sim, talvez não – dependendo do comportamento do parlamentar.
A outra é a ligação política do neo-PSD com o vice-prefeito José Haidar Farret. É consenso que o fato de ter sido apoiado pelo também secretário de Saúde foi determinante para sua eleição, há três anos. Pooois é. Bueno, esta é a avaliação inicial. Que, ao longo do tempo, poderá se modificar, a partir do comportamento do próprio Marion Mortari.
Agora, acompanhe o material da assessoria de imprensa da Câmara, em texto assinado pelos jornalistas Clarissa Lovatto e Ludwig Larré:
“…O parlamentar anunciou oficialmente ter-se desligado do Partido Progressista, pelo qual foi eleito com 2961 votos. Mortari justificou a desfiliação partidária em função da falta de espaço que vinha encontrando dentro da sigla e à sensação de impotência no atendimento das reivindicações dos eleitores, uma vez que trabalhou incansavelmente no encaminhamento das demandas da comunidade que representa, obtendo pouco retorno por parte do executivo.
Referindo-se à postura que adotou por ocasião da polêmica em torno da votação do número de parlamentares, defendendo a manutenção das atuais 14 cadeiras no legislativo municipal, Marion queixou-se da postura do diretório municipal do PP. “Tenho voz, tenho opinião e preciso liberdade para dizer sim ou não, de acordo com minha consciência”, disse Mortari, anunciando, também oficialmente, a filiação ao recém criado PSD.”
EM TEMPO: a foto que ilustra esta nota provém do perfil do vereador Marion Mortari no Facebook
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