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QUE NINGUÉM RECLAME. Nem meia dúzia de gatos pingados na audiência que tratou da venda de bebidas alcoólicas na via pública

Audiência não precisaria ser feita no plenário. Gastou-se energia a toa, pela escassa participação

Conversei agora há pouco com a vereadora Maria de Lourdes Castro, na Câmara de Vereadores. Ela não escondia (foi a impressão do repórter) a frustração. Afinal, embora a mobilização, e este sítio foi um dos que enfatizou a importância, não se contou nos dedos de uma única mão o número de interessados em discutir a modificação do Código de Posturas – no que toca à comercialização de bebidas alcoólicas na via pública.

Maria de Lourdes, autora da proposta em discussão, disse que, salvo engano, apenas quatro comerciantes compareceram. Bueno, assim, depois que ninguém reclame – se for atingido. E nem passeatas pelo centro da cidade poderão ter algum significado maior.

Mas, afinal, o que se discutiu na audiência pública? Qual o seu resultado? Essas e outras questões têm resposta no material produzido pela assessoria de imprensa do Legislativo. A reportagem é de Clarissa Lovatto, com foto de Gabriela Perufo. A seguir:

Audiência pública debate consumo de bebidas alcoólicas nas vias públicas

A Câmara de Vereadores realizou, na tarde desta quarta-feira (26), audiência pública para analisar projeto de lei complementar 7628, de autoria da vereadora Maria de Lourdes Castro, que altera artigos 40 e 44 da Lei Complementar 003/2002, que dispõe sobre o Código de Posturas do Município. A promotora de Justiça, Ivanise Jann de Jesus; delegado Marcelo Arigony, da Regional da Polícia Civil; Marcelo Bisogno, secretário de Mobilidade Urbana; compuseram a mesa de trabalho. Os vereadores João Kaus e Marion Mortari participaram da audiência.

No artigo 40, o projeto amplia a proibição do consumo de bebidas alcoólicas nas vias públicas sem devida autorização do Poder Público, tendo em vista que a venda já é proibida desde 2002. Já a proposta de alteração do artigo 44 define que não serão fornecidas licenças para distribuidoras de bebidas em locais compreendidos em área formada por um raio de 200 metros e hospitais, casas de saúde ou de repouso, estabelecimento de ensino, creches e asilos. A vereadora Maria de Lourdes Castro esclareceu que a ideia de modificação da legislação surgiu nos primeiros debates realizados na Câmara sobre o consumo de bebidas alcoólicas com intuito de garantir que crianças e adolescentes estejam protegidas. “A legislação é de 2002 e considero lamentável que as licenças tenham sido fornecidas a estabelecimentos. Se houve esquecimento da lei, teremos que corrigir isso. Viver em sociedade temos que ter o comprometimento que o direito individual não deve ser sobrepor ao coletivo”, ponderou.

O vereador Jorge Trindade, vice-presidente da Comissão, lamentou a pouca participação da população na audiência e destacou que a Comissão está aberta a sugestões ao projeto. O vereador Jorge Ricardo, relator do projeto, destacou a necessidade de ouvir a opinião das autoridades e do público para emitir parecer à proposição…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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3 Comentários

  1. oque tem que ser feito é uma regulamentação de bares e distibuidoras para não venderem bebidas em copos platasticos e sim só dentro do estabelecimento em vidro,assim não existirá agomerações de pessoas, e tambem ser obrigado estes estabelecimentos venderem bebida alcoolica somente com apresentação da identidade (obrigatório), e a prefeitura regulamentar a cassação imediata do alvara via administrativa e judicial quem descomprir… temos que juntar executivo,legislativo e judiciario junto com as policias e orgãos fiscalizadore todos pra isso andar…… como foi feito na saturnino de brito

  2. Bah! Criei o Pinga hoje, em homenagem ao GAPIN…Acertei. Aqui é o Jaci Borreau.
    Fui no tal google earth, marquei os locais onde em 200 m n4ao poderia haver distribuição de bebidas…
    Depois usei todos pontos como centro de circulos de raio 200 m… Chê! Vamos ter que comprar trago em São Pedro do Sul, minha terra… Não sobra um metro quadrado. Quero ver fecharem o Nacional, o Carrefour, … pois estes “distribuem” bebidas, vendem elas geladinhas
    E eu compro, bebo e coloco a garrafa ou lata para reciclar, não jogo na beira de sanga…como outros fazem.

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